Economia

Semana do Pescado incentiva temporada de consumo no segundo semestre

Com o objetivo de estimular o consumo de pescados no país, o setor produtivo nacional lança a 19ª Semana do Pescado 2022. O evento deve movimentar todas as regiões do país, envolvendo supermercados, restaurantes e feiras livres, com espaços gastronômicos abertos para a população, no período de 1° a 15 de setembro.

De acordo com o idealizador da iniciativa e presidente do Congresso Internacional do Peixe, Alemir Gregolin, a ideia é criar uma segunda temporada de consumo de pescado no segundo semestre, assim como ocorre no período da quaresma, no primeiro semestre.

“No primeiro semestre, nós temos a Semana Santa e, no segundo semestre, o objetivo é criar uma nova temporada e, com isso, estimular o consumo. Que [o consumo de peixe] seja uma prática cotidiana das pessoas, porque é mais saúde e, havendo mais consumo, estimula a produção em um país que tem um potencial gigante”, disse Gregolin à Agência Brasil.

Produção

Um levantamento da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR) revela que o Brasil produziu 841.005 toneladas de peixes de cultivo (tilápia, peixes nativos e outras espécies) no ano passado, gerando receita de R$ 8 bilhões.

O resultado representa um acréscimo de 4,7% sobre a produção de 2020 (802.930 toneladas). Em seis anos, esse mercado acumula alta de 45,4%. A tilápia é a cadeia da piscicultura que mais cresce.

No conjunto da pesca e aquicultura, o Brasil produz 1,6 milhão de toneladas, com faturamento em torno de R$ 20 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias dos Pescados (Abipesca).

Na média, o consumo atual de pescado no Brasil é de 10 quilos por pessoa, por ano, ainda abaixo do recomendado, que são 12 quilos por habitante/ano, e distante da média mundial de 20,2 quilos por habitante/ano.

Desempenho

O Paraná é o líder nacional de produção de peixes, com 172 mil toneladas em 2020, contra 154,2 mil toneladas no ano anterior. O destaque no estado é a tilápia, cuja produção cresceu 11,5%. Em segundo lugar, aparece São Paulo, com crescimento de 6,9% em 2020. 

O bom desempenho dos peixes nativos coloca Rondônia na terceira posição no ranking produtor, mesmo com queda de 4,8% em 2020. O volume produzido de 65,5 mil toneladas ainda é bem acima do quarto colocado que é Santa Catarina, cuja produção cresceu 3% e atingiu 51,7 mil toneladas.

No Maranhão, quinto maior produtor de peixes em 2020, o crescimento foi de 6% e a produção atingiu 47,7 mil toneladas no ano, com aumento na produção do peixe panga.

Edição: Denise Griesinger

Posts Recentes

Polícia Federal do Paraná cumpre mandados contra empresários do Rio

Dois empresários do Rio de Janeiro são alvos de uma operação da Polícia Federal, na…

12 minutos atrás

Polícia prende 25 pessoas por golpes do falso empréstimo consignado em idosos

A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (8), vinte e cinco pessoas, em uma empresa responsável…

24 minutos atrás

Prefeito do Rio toma medidas contra venda de ingressos para show cancelado de Bruno Mars

Após não autorizar a realização do show do cantor Bruno Mars no Rio de Janeiro,…

59 minutos atrás

Supermercados racionam venda de arroz por conta de tragédia no RS

Por conta dos transtornos causados pelas chuvas no Rio Grande do Sul, supermercados em algumas…

1 hora atrás

Motorista de aplicativo é preso suspeito de roubar turistas na Zona Sul do Rio

O motorista de aplicativo Leonardo Dias, de 35 anos, foi preso pela Polícia Civil, nesta…

1 hora atrás

Thank you for trying AMP!

We have no ad to show to you!