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Economia

‘Vamos acabar com o auxílio emergencial no fim desse ano’, afirma Paulo Guedes

Ministro da Economia voltou a defender o teto de gastos e o corte de despesas "extraordinárias" com a pandemia

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Ministro da Economia voltou a defender o teto de gastos e o corte de despesas "extraordinárias" com a pandemia (Foto: Reprodução)

Ministro da Economia voltou a defender o teto de gastos e o corte de despesas “extraordinárias” com a pandemia
(Foto: Reprodução)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu novamente, nesta quarta-feira (09), o teto de gastos e o corte de despesas “extraordinárias” com a pandemia do novo coronavírus, como o auxílio emergencial. Em uma videoconferência com investidores estrangeiros, Guedes garantiu que o governo federal vai “mandar um sinal forte de reduzir subsídios de uma forma geral no Brasil”.

“Acho que isso vai acontecer antes do fim do ano. Dois dias atrás, demos outro sinal, de que vamos acabar com o auxílio emergencial no fim desse ano. Estamos dando sinais que estamos removendo gastos extraordinários com a pandemia e, ao mesmo tempo, reduzindo subsídios”, declarou o ministro no evento online “Asia Summit”, promovido pelo Milken Institute.

Guedes ainda falou que, depois da reforma da Previdência em 2019 e da pandemia este ano, o questionamento que fica é o que vem pela frente no atual governo. “Vão respeitar o teto de gastos, ou vão manter esses gastos transitórios adicionais, e superar o teto? E a resposta é: de jeito nenhum (o teto será desrespeitado). Vamos voltar às reformas”, assegurou.

O teto de gastos é uma ferramente de controle das despesas do governo, criada no ano de 2016. O dispositivo é responsável por impedir que a maior parte dos gastos públicos superem a inflação do ano anterior.

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