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FGV promove seminário de Inteligência Artificial e educação básica

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(Foto: Marcos Antonio de Jesus / Super Rádio Tupi)

A EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV EPGE) promoveu, nesta segunda-feira (24), no Centro Cultural da Fundação Getulio Vargas, na Praia de Botafogo, o seminário “Administração Escolar em Tempos de Inteligência Artificial”, que marca a abertura de uma série de encontros sobre os impactos da IA na gestão educacional.

O professor Arnaldo Niskier, ex-Secretário de Estado de Educação do Rio de Janeiro e membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) se disse totalmente favorável ao uso da IA nas escolas do Brasil.

“No mundo desenvolvido já é uma realidade e aqui no Brasil está custando um pouco a chegar. Eu sou francamente favorável ao uso da Inteligência Artificial generativa nas escolas brasileiras de ensino fundamental e médio e acho que isso, quando vier, vai ser uma revolução extraordinária. Devemos estar preparados para isso.”, afirmou Niskier.

O Secretário Municipal de Educação Renan Ferreirinha, outro participante do seminário, disse que é preciso lembrar ao aluno que, além do uso da IA, ele precisa ter capacidade de escrita espontânea e saber fazer contas.

“Eu acho que é você mostrar para os alunos o que eles podem contar, o como que eles podem utilizar e quando eles também não devem utilizar para poder desenvolver as habilidades. Não dá para a gente aqui entrar numa de defender a volta da máquina de escrever. Não é isso. Mas, também, a gente precisa mostrar para os alunos que é importante que eles tenham uma capacidade de escrita espontânea, criativa, que eles saibam fazer as contas, então que tem um momento para tudo. Então acredito que esse ponto de equilíbrio é o nosso grande objetivo e é o que a gente tem tentado buscar cada vez mais.”, Lembrou o secretário.

o professor Amaral Cunha, diretor do Colegio Eleva, de Botafogo, lembrou que os alunos precisam ter um olhar crítico para lidar com as ferramentas modernas como a Inteligência Artificial.

“Com a informação, os alunos precisam entender que toda e qualquer informação precisa, por trás disso, de um ser humano com um olhar crítico, com um olhar de conhecimento e, para que isso seja possível, o aluno, a metodologia atual, traz o aluno como foco do aprendizado. Não o aluno que senta de forma passiva e recebe informação, mas sim a metodologia antiga.”, afirmou Amaral Cunha.

O evento foi realizado em dois painéis  e teve as boas-vindas  do Professor Rubens Penha Cysne, diretor da  Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas.

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