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Educação

Secretários de Educação de Capitais criam Conselho Nacional para buscar soluções para os desafios da Educação Básica

Grupo se encontra novamente em fevereiro, em Brasília, e convida o presidente eleito Lula e seu futuro Ministro da Educação para participarem

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Secretários de Educação de capitais do país se reuniram mais uma vez, nessa quinta (03/11), no Recife, e fundaram o Conselho Nacional de Secretários de Educação de Capitais (CONSEC). A ideia é instituir uma representação que leve as demandas e desafios locais para a esfera nacional, especialmente de grandes cidades. O próximo encontro já está marcado para fevereiro, em Brasília. O grupo também convida o presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva, e seu futuro Ministro da Educação para participarem da articulação dos desafios do Ensino Básico.

Ao todo, são doze secretários que participam dos encontros desde o ano passado. A iniciativa foi criada diante da ausência de uma articulação do Ministério da Educação no cenário de pandemia, quando milhões de crianças deixaram de ir para escola. O foco principal dos secretários vem sendo cobrir o vácuo de políticas públicas deixado pelo governo federal nos últimos quatro anos e discutir os temas mais urgentes e desafios da Educação Básica, Primeira Infância, Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação de Jovens Adultos e Educação Especial.

Fazem parte do Consec o secretário de Educação do Rio, Renan Ferreirinha, a secretária de Educação de Porto Alegre, Sônia Maria Oliveira da Rosa, de Florianópolis, Maurício Fernandes Pereira, de Curitiba, Maria Sílvia Bacila, de São Paulo, Fernando Padula Novaes, de Salvador, Otávio Marcelo Matos de Oliveira, de Recife, Frederico Amancio, de Belém, Márcia Mariana Bittencourt Brito, de São Luís, Anna Caroline Marques Pinheiro Salgado, de Fortaleza, Antônia Dalila Saldanha de Freitas, Cleizenir Divina dos Santos, de Palmas e de Porto Velho, Gláucia Lopes Negreiros.

“Tivemos um governo marcado por muita omissão frente aos desafios da Educação Básica, justamente em um cenário de pandemia, com muitos desafios. E, infelizmente, o MEC não funcionou como norte, como coordenador nacional de políticas públicas educacionais que deve ser seu papel. A gente espera que, com a troca de governo federal, possamos levar o Consec para uma articulação propositiva e contínua com o novo Ministério da Educação, que discuta de forma frontal e urgente a defasagem de aprendizagem deixada pela pandemia’, diz o secretário do Rio Renan Ferreirinha.

Em seu manifesto de criação, o Consec reforça a fala de Ferreirinha. “Desta forma, é crucial que o MEC reassuma sua liderança na coordenação nacional das políticas públicas educacionais, apoiando entes subnacionais e secretarias nos diferentes desafios existentes, fortalecendo o regime de colaboração. Assim, na perspectiva de uma gestão democrática e participativa, que prioriza o diálogo e a construção de uma agenda de prioridades com efetiva participação do Municípios, este grupo se coloca à disposição para colaborar nesse processo”, diz o documento.

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