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Eleições 2022

Barroso diz que ‘fake news’ durante eleições foi ‘mínima’

Parcerias com plataformas digitais e agências de checagem ajudaram a diminuir ruídos, diz ministro.

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Reprodução: Agência Brasil

Reprodução: Agência Brasil

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta sexta-feira, 13, que houve uma redução na circulação de notícias falsas durante as eleições desse ano, em comparação com eleições anteriores. A declaração foi feita durante a manhã no evento na Corte Eleitoral.

“Ainda temos dois dias até as eleições. Mas, talvez nos últimos tempos, esta tenha sido a eleição com menor incidência de notícias fraudulentas. Fizemos parcerias com todas as plataformas com todas as agências de checagem de notícias. Achamos que esta é uma eleição em que o nível de circulação de notícias fraudulentas foi mínimo. Felizmente”, disse.

Segundo o ministro, a baixa incidência de fake news se deve às parcerias fechadas pelo TSE com agências de checagem e as plataformas digitais, como Facebook, Twitter e o Google. O TSE também promoveu campanhas contra a desinformação.

Mais tarde, no evento da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), o ministro afirmou que medidas contra fake news não configura ‘censura’, e sim combate a ações ‘criminosas’.

“Quando nós estamos falando de notícias falsas, ou campanhas de desinformação, nós não estamos falando de uma opinião manifestada por uma pessoa, por mais absurda que seja”, afirmou. “Nós estamos falando de comportamentos, de pessoas que se articulam para difundir uma mentira. Não é uma opinião, e sim uma atitude criminosa, de articulação, para difundir uma falsidade que irá prejudicar alguém ou vai produzir um resultado injusto em alguma situação, inclusive nos processos eleitorais”

Barroso ressaltou ainda que medidas para coibir campanhas de desinformação não impedem a circulação de opinião ou a defesa de suas crenças nas redes. “Mas se você estiver conclamando as pessoas para articular um atentado a alguém, nenhum critério civilizado vai considerar isso liberdade de expressão”, ponderou.

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