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Eleições 2022

Brasileiro vota duas vezes em Lisboa e impugna urna eletrônica

Eleitor aproveitou que uma das seções estava sendo feita por meio de cédula de papel e votou também na urna eletrônica da seção ao lado

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Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, seção eleitoral em Portugal
(Foto: Reprodução)

Um brasileiro que vota no exterior cometeu um crime eleitoral neste domingo (2). O eleitor votou duas vezes em Lisboa, o que levou a impugnação de uma urna eletrônica e à invalidação de 59 votos que já haviam sido computados.

O caso aconteceu na sala 3 da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Por conta de um problema técnico, a votação de uma das seções estava acontecendo com cédulas de papel, enquanto a outra funcionava normalmente por meio da urna eletrônica.

Ele entrou na fila e votou na seção com cédula de papel e posteriormente foi até a seção com a urna eletrônica e votou novamente. O aparelho havia acabado de ser liberado para que outro eleitor votasse.

A atitude é considerada crime eleitoral no Brasil, mas, por ter acontecido no exterior, ele não foi preso pela polícia portuguesa. O adido da Polícia Federal fez um boletim de ocorrência e o homem deve ser processado no Brasil.

A fraude foi imediatamente identificada e a eleição na sala acabou paralisada. Após decisão do Cartório Eleitoral, a urna eletrônica com a votação indevida foi impugnada e todos os votos nela contidos acabaram invalidados.

Após cerca de uma hora, a votação recomeçou, agora com cédulas de papel. Eleitores que tiveram os votos invalidados têm o direito de votar novamente.

Brasileiros presentes durante a confusão afirmam que o homem se identificou como eleitor do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Com 45,2 mil eleitores aptos a votar, Lisboa, cidade com maior número de eleitores fora do Brasil, registra longas filas desde a abertura das urnas.

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