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Emprego

Comerciários e mais de 640 mil trabalhadores defendem redução da jornada de trabalho em petição pública

O presidente do sindicato dos comerciários explica que o sistema 6×1 garante uma folga semanal, mas há diversas denúncias de empresários que tentam descumprir a regra, impondo uma jornada abusiva e sem o necessário descanso.

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(Reprodução: Redes Sociais)

O Sindicato dos Comerciários do Rio defende a redução da jornada de trabalho, sem diminuição salarial. Os comerciários e diversas categorias sofrem com a escala 6×1, cumprindo uma jornada de 44 horas semanais, além das horas extras. Por isso, com direito a apenas um dia de folga semanal, a categoria se mobiliza e denuncia os impactos da exaustiva carga horária na saúde e no lazer em petição pública que será levada ao Congresso.

O presidente do sindicato, Márcio Ayer, explica que, pela convenção coletiva, o sistema 6×1 garante uma folga semanal. Entretanto, ainda há diversas denúncias de empresários que tentam descumprir a regra, impondo uma jornada abusiva e sem o necessário descanso.

“Já passou da hora de avançar na discussão sobre a diminuição da jornada, com mais tempo para o lazer, garantindo o descanso físico e mental, tempo para estudar e evoluir profissional e pessoalmente. É necessário o debate construído com a sociedade civil, representantes da classe trabalhadora e entidades patronais”, declara Ayer.

O sindicato também apoia e se juntou a luta do movimento “Vida Além do Trabalho” (VAT), por ser uma iniciativa que vai de encontro ao pleito dos comerciários, a diminuição da carga horária, e que precisa ser incentivada por todas as entidades de classe que sofrem com as longas jornadas.

“Vamos levar essa pauta para Brasília e cobrar do Congresso Nacional a aprovação de projetos que tratam do tema, mas que estão parados”, destaca o presidente do Sindicato dos Comerciários.

O movimento recolhe assinaturas por meio de petição pública online. Atualmente já são mais de 640 mil assinaturas no documento a ser entregue no Congresso e ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defensor da “semana de quatro dias”, no sistema 4×3, uma realidade em alguns países da Europa.

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