Conecte-se conosco

Emprego

Secretaria de Trabalho e Renda promove curso de empreendedorismo exclusivo para a comunidade LGBTQIA+

Aulas serão realizadas entre os dias 18 e 22 na sede do Grupo Arco-Íris, no Centro

Publicado

em

Legenda: Aysha Barreto: "As pessoas não querem dar trabalho para a gente" (crédito: Roberto Moreyra/SMTE)

“As pessoas não querem dar trabalho para a gente’’. O desabafo é de Aýsha Mariah Gomes Barreto — uma travesti negra de 28 anos que, hoje, faz bolos para vender. Ao lado de outras integrantes da comunidade LGBTQIA+, Aýsha se inscreveu no curso de empreendedorismo que será promovido pela Secretaria Municipal de Trabalho e Renda (SMTE), entre os dias 18 e 22, no Centro do Rio.

Em parceria com a Agência Besouro de Fomento Social, a secretaria promoverá o curso que ensinará princípios básicos da administração e como executar ou aperfeiçoar um pequeno negócio. A primeira turma será composta por 30 alunos. E as aulas serão realizadas de 14h às 17h, na sede do Grupo Arco-Íris, na Rua da Carioca, 45, no Centro do Rio.

“Os projetos de inclusão no mercado de trabalho são uma das nossas prioridades na secretaria. E a capacitação é fundamental para vencermos os preconceitos e abrirmos novas portas para quem enfrenta todo tipo de dificuldade para levar o seu ganha-pão para casa”, afirma o secretário municipal de Trabalho e Renda do Rio, Everton Gomes.

Inscrito também no curso, Eduardo Gabriel Felisberto de Oliveira sonha em abrir uma barbearia “acolhedora’’ para o público LGBTQIA+. O negócio já tem até nome: “Barbearia do Vale”. O jovem de 22 anos, que mora em Vila Isabel com o namorado e está prestes a iniciar na Uerj um curso preparatório para o vestibular, quer fazer faculdade de artes cênicas.

“As barbearias costumam ser um ambiente machista e homofóbico. Por isso, pensei em uma barbearia para a comunidade LGBTQIA+, inclusive com depilação a laser. Seria um espaço que teria os símbolos e a trilha sonora da nossa comunidade. A barbearia abraçaria todas as pessoas que são vítimas de discriminação e preconceito”, explica Eduardo Gabriel.

Continue lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *