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2ª edição do Supernova supera expectativas, reunindo mais de 65 mil pessoas no Rock in Rio
As 28 atrações do palco marcaram presença no Festival, surpreendendo público e críticaEm sua segunda edição, o Supernova, palco que tem curadoria do Filtr Brasil – plataforma de entretenimento da Sony Music – com o festival, se consolidou de vez como o ponto de encontro de talentos em ascensão, novidades do meio musical e artistas já consagrados no Rock in Rio Brasil 2022. Se em 2019, a média de público era de mil pessoas/dia, em 2022, no novo espaço, o público diário oscilou entre 4 e 20 mil pessoas, dependendo da atração. E o dia mais cheio foi o segundo, em 3/9, quando o Supernova recebeu Mc Poze do Rodo e Teto, que lotaram e transformaram a Rota 85 em uma imensa pista de dança.
Desde o primeiro dia do Festival, o Supernova chamou a atenção do público, que curtiu os riffs de guitarra da Crypta – uma das poucas bandas de death metal formada só por mulheres -, e prestigiou a estreia do Ratos de Porão no Rock in Rio, no auge dos seus 40 anos de carreira. O primeiro sábado do evento, dedicado ao rap e ao trap, superlotou a área com as apresentações de Ike, Yunk Vino, Mc Poze do Rodo – com participação de Bielzin e do baiano Teto, sendo considerado o dia mais cheio do palco. No domingo, a audiência também se manteve alta, graças aos shows de Conecrew Diretoria, WC no Beat e convidados e a estreia de Lil Whind, iniciativa de Whinderson Nunes na música que inovou, lançando pares de tênis ao público.
A segunda semana do Supernova no Rock in Rio Brasil 2022 consagrou o espaço como palco de novidades. A apresentação da banda Francisco El Hombre ocupou toda a área em frente ao palco, quando o vocalista, Mateo Piracés-Ugarte, foi para o meio do público – em torno de 5 mil pessoas -, e formou uma imensa roda punk que seguia e repetia seus passos. O sábado foi o dia do êxodo musical, com shows de artistas fora do eixo RJ/SP, como o capixaba Macacko, que fez uma bela homenagem à Raul Seixas. De Florianópolis, João Napoli com apenas 15 anos se tornou o artista mais jovem a se apresentar no Rock in Rio. Os mineiros do Daparte mantiveram o astral e aqueceram o público para os curitibanos Jovem Dionísio. O vocalista Belni avisou: “Vocês vieram aqui para “dançar, pular e suar”, e a plateia seguiu o comando, mostrando que o sucesso da banda não está restrito ao hit “Acorda Pedrinho”. No domingo, foi a vez das mulheres, com apresentações marcadas pela valorização da diversidade (com Muse Maya) e do R&B (com Mariah Nala). Bianca abriu o show mostrando a trajetória do funk e fazendo uma homenagem à Anitta, “por levar o funk para fora do Brasil”, e à Marília Mendonça. Coube à Priscilla Alcantara fechar o Supernova com uma performance magistral, reunindo celebridades na frente do palco, e um público estimado em 6 mil pessoas.
Para Wilson Lannes, General Manager da Sony Music, responsável pelo Filtr Brasil, o resultado foi além das expectativas: “Este ano o Supernova teve um crescimento exponencial de público e uma excelente repercussão das apresentações de seus artistas, em relação à edição anterior. Cumprimos com nosso propósito de levar emoção através da música e da tecnologia. Os resultados foram excepcionais”, afirma.
Roberto Verta, gerente artístico da empresa e curador do palco Supernova, completou: “É muito gratificante podermos utilizar a vitrine do Rock in Rio para artistas novos ou independentes e ver o Supernova crescer junto com eles. Esse tipo de artista é a base da indústria da música na era digital e a emoção do encontro deles com seu público em um festival desta importância não tem preço”.