Entretenimento
A guiné é a planta usada em rituais de purificação e harmonia e traz uma energia tranquila ao ambiente
Seu aroma forte e marcante cria sensação de proteção no ambiente
Guiné, nome popular da espécie Petiveria alliacea, é uma planta bastante conhecida em várias regiões do Brasil, tanto por seu uso tradicional em rituais de purificação e harmonia quanto por aplicações na medicina popular, ocupando um lugar simbólico importante entre o sagrado, o cuidado com a saúde e o cotidiano.
O que é a planta guiné (Petiveria alliacea) e quais são suas principais características?
A palavra-chave principal neste tema é planta guiné, geralmente associada à espécie Petiveria alliacea, um arbusto de pequeno porte, caule fino e folhas verdes simples, que pode alcançar cerca de um metro de altura. É uma planta rústica, que se adapta a solos pobres, resiste bem a períodos de sol forte e chuva irregular, e possui raízes de odor marcante e bastante característico.
Originária das Américas, a guiné se espalhou por vários países tropicais e hoje está presente em áreas rurais e urbanas. No Brasil, aparece em vasos, canteiros e terreiros religiosos, recebendo nomes como amansa-senhor, guiné-de-cheiro ou tipi, o que demonstra sua integração a diferentes culturas locais.

Como a planta guiné é usada em rituais de purificação?
Nos rituais de purificação e harmonia, a guiné tem posição de destaque em diferentes tradições religiosas e espiritualistas, sobretudo em terreiros de matriz africana. Nesses contextos, acredita-se que a planta auxilie na limpeza de energias consideradas densas ou desequilibradas, sempre sob orientação de pessoas responsáveis pelo culto.
As formas de uso da guiné em rituais são variadas e costumam combinar simbolismo, tradição e técnicas específicas de preparo, de acordo com cada casa religiosa e região. Entre as práticas mais comuns, destacam-se:
- Banhos preparados com folhas maceradas em água, muitas vezes combinadas com outras ervas, reforçando a ideia de purificação simbólica e energética;
- Defumações, queimando folhas secas ou partes da planta em braseiros ou recipientes próprios;
- Ramos colocados em portas, janelas ou altares como forma simbólica de proteção;
- Uso conjunto de arruda, alecrim e guiné em rituais de limpeza de ambientes.
A planta guiné tem propriedades medicinais comprovadas pela ciência?
Além da dimensão espiritual, a Petiveria alliacea é estudada na fitoterapia e em pesquisas acadêmicas por suas possíveis propriedades biológicas. Em diferentes países da América Latina, é citada na medicina popular como auxiliar em quadros de dor, inflamação, problemas respiratórios leves e como componente de chás, garrafadas e cataplasmas, sempre com destaque para seu potencial fitoterápico.
Estudos laboratoriais até 2025 investigam substâncias com potencial ação analgésica, anti-inflamatória, antimicrobiana e antioxidante, em geral in vitro ou em modelos animais. Ainda não há definição clara de doses seguras, formas de uso padronizadas ou indicações clínicas formais, o que torna essencial discutir qualquer uso medicinal com profissionais de saúde.
Quem gosta de plantas espirituais vai curtir esse vídeo do Mundo Agro sobre a guiné e sua força energética:
Como cultivar a planta guiné em casa com segurança?
O cultivo doméstico da guiné é simples e pode ser feito em vasos ou diretamente no solo, desde que haja boa iluminação e drenagem. A planta prefere locais com algumas horas de sol por dia e se desenvolve bem com adubação orgânica leve, evitando encharcamento que possa comprometer suas raízes.
Para quem deseja manter a planta em casa, é importante garantir identificação correta da espécie, evitar o uso de agrotóxicos e posicioná-la fora do alcance de crianças e animais. Em jardins urbanos, a guiné pode ser combinada com manjericão, arruda e alecrim, unindo simbolismo religioso, potencial terapêutico e função ornamental.
Qual é o papel cultural da planta guiné na atualidade?
Em 2025, a planta guiné permanece presente em rituais de purificação, hortas medicinais e pesquisas acadêmicas, funcionando como elo com ancestrais e modos de vida transmitidos oralmente. Para muitas comunidades tradicionais, simboliza proteção, limpeza energética e organização da vida espiritual, atravessando gerações.
O crescente interesse por plantas medicinais e saberes tradicionais trouxe a guiné para o centro de novos debates sobre respeito às tradições, preservação ambiental e uso responsável da espécie. Nesse cenário, a Petiveria alliacea segue como planta de múltiplos significados, unindo práticas de purificação, busca por harmonia e conhecimento popular em torno de uma erva comum de quintal.