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Como adaptar novo gato em casa com outros pets

Veterinários explicam como evitar conflitos entre animais e garantir uma convivência tranquila

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Gatos. Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

A chegada de um novo gato em casa pode parecer simples, mas requer planejamento e paciência — especialmente quando já existem outros pets no ambiente. Sem uma adaptação adequada, o convívio pode gerar estresse, brigas e até problemas de saúde. Por isso, especialistas recomendam um processo em etapas, com isolamento inicial, troca de odores e contato supervisionado.

Como iniciar a introdução do novo gato?

Os cuidados devem começar antes mesmo de levar o animal para casa. Fatores como sexo e temperamento influenciam no processo de adaptação. Machos, por exemplo, tendem a ser mais territorialistas do que fêmeas.

Etapas iniciais:

  • Mantenha os gatos separados por até 15 dias. O novo membro deve ficar em um quarto isolado, de preferência que não seja o cômodo favorito do gato residente.
  • Permita que o gato da casa continue circulando livremente pelos demais ambientes.
  • Evite o contato direto imediato para reduzir o risco de conflitos.

Como acostumar os gatos um com o outro?

Gatos. Créditos: depositphotos.com / EsinDeniz

Durante o período de isolamento, o ideal é introduzir gradualmente o cheiro do novo gato ao antigo morador, para que ele comece a reconhecê-lo sem se sentir ameaçado.

Estratégias de aproximação:

  • Troque brinquedos ou roupas com o cheiro do novo gato e entregue ao animal que já mora na casa.
  • Permita a observação à distância, colocando os gatos em cômodos separados por uma porta de vidro ou tela.
  • Promova o primeiro encontro com segurança, usando uma caixa de transporte para evitar agressões diretas.

O que fazer após o primeiro contato?

Se o primeiro encontro for pacífico, é possível avançar na aproximação. Mesmo assim, o convívio exige atenção redobrada.

Cuidados após o primeiro contato:

  • Ofereça petiscos durante os encontros para criar associações positivas.
  • Observe as reações corporais: olhar fixo, pelos eriçados e vocalizações indicam tensão e a necessidade de recuar.
  • Separe recursos essenciais: água, comida e caixa de areia devem ser individuais e posicionados em locais distintos.

Quando procurar ajuda profissional?

Se, mesmo após todos os cuidados, os sinais de rejeição continuarem, a orientação é buscar um veterinário especialista em comportamento animal.

Segundo o especialista Luis Andrés Gonzalez, em entrevista ao site Adote um Ronrom:
É importante observar o comportamento corporal dos animais. Se houver conflito, é sinal de que deve-se retomar à etapa anterior. Em casos persistentes, alternativas terapêuticas como a feromonoterapia podem ajudar.”

Se a aproximação acontecer sem episódios de agressividade, é sinal de que os gatos estão socializados e prontos para conviver pacificamente.

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