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Angélica revela ter sido assediada e dispara: “Foi uma situação bem escrota”

Em entrevista, apresentadora falou também sobre aborto, maconha, feminismo e o acidente do filho Benício

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Foto: Reprodução

A apresentadora Angélica fez diversas revelações para a revista Marie Claire. Na entrevista, a loira falou sobre o assédio que sofreu aos 18 anos, além de feminismo, maconha, e aborto. Ela também contou sobre o desespero da família quando o seu filho Benício sofreu um acidente em junho deste ano

“Ele estava fazendo wakeboard quando bateu a cabeça. Voltou para o barco, e desci para ver o que tinha acontecido. Ele mesmo tinha buscado gelo, superconsciente. Quando passei a mão na cabeça dele, afundou. Não tinha sangue, mas entendi que era grave. Aí, cara, foi um desespero. Estávamos no meio do mar, escurecendo, sem sinal de telefone, que funcionou para uma única ligação, a do médico. Voltamos para o Rio. Fui até a entrada do centro cirúrgico com o Benício, sem saber como ele voltaria. Quando fecharam a porta, eu gritava que nem um bicho. Os médicos começaram a falar alto para ele não me escutar. A sensação é de cortar a própria carne. Fiquei de joelhos rezando o tempo todo. Foi um milagre enorme: em dois dias ele saiu do CTI, em quatro estava em casa. Não teve convulsão, apesar da perda encefálica na parte pré-motora. Está ótimo, não teve sequelas”, relembrou.

À publicação, Angélica contou que aos 18 anos um homem tentou atacá-la: “Era Natal, estava em Nova York com meus pais e um conhecido apareceu no hotel com uma cara de louco, dizendo que queria conversar. Neguei. Entrei numa limusine, ele veio atrás. Tentou me agarrar à força. Empurrei, bati nele e saí do carro. Demorei a perceber o que aconteceu. Foi uma situação bem escrota, deu pra sentir como deve ser difícil quando você não tem força para reagir”, afirmou.

Angélica disse também que se considera uma feminista: “Todas deveríamos ser. Mas tem que botar o sentido correto da palavra. O feminismo que acredito luta pelos direitos iguais, não é contra os homens. A culpa não é só deles. Nós mulheres criamos filhos machistas. A reeducação leva tempo. Às vezes tem que ser um pouco radical para que isso aconteça”, explicou.

Mãe de três filhos, a apresentadora disse que, por conta da falta de educação da população, seria uma afronta ela dizer que é a favor: “As pessoas não têm acesso à comida. É difícil exigir que entendam isso porque esbarra em religião e coisas profundas. Não posso dizer que sou a favor porque vou afrontar muita gente. Agora tem que criar uma lei específica para casos como estupro. A saúde também precisa ajudar. Aborto clandestino é o que mais acontece e mata gente”, disse.

Quando a legalização da maconha, Angélica disse que não é a favor da liberação e que o tema precisa ser melhor debatido: “Se tiver um projeto de lei provando que vai melhorar a criminalidade, falarei “é verdade, pode funcionar”. Em muitos países funciona, inclusive. Mas no Brasil, como está, outras coisas têm que acontecer antes”.

 

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