“Precisava desacelerar”: Anitta explica decisão de focar no Brasil

A cantora Anitta, 32 anos, afirmou que decidiu desacelerar a carreira e concentrar seus projetos no Brasil. Em entrevista de capa à revista americana Travel + Leisure, a artista revelou que manter o sucesso internacional “custaria muito caro” e destacou a importância de passar mais tempo com a família.

Por que Anitta decidiu desacelerar?

Durante a conversa, a cantora contou que a mudança de ritmo começou após enfrentar problemas de saúde no fim de 2022. “Se eu morrer hoje, não terei feito nada que realmente importe para mim, como passar tempo de qualidade com minha família”, disse. Ela também lembrou o período em que o pai teve câncer, o que a fez repensar os 14 anos dedicados quase exclusivamente ao trabalho.

“Estava desesperada. Algo tinha que mudar. Por que o que eu tinha feito? Apenas trabalhado. E foi bom, me trouxe tudo o que tenho hoje, mas eu precisava desse tempo”, afirmou.

Qual foi o contexto da entrevista?

A conversa foi publicada em edição especial em que a Travel + Leisure escolheu o Brasil como “Destino do Ano”. Segundo a editora-chefe da revista, Jacqui Gifford, o país representa “energia e diversidade incríveis”. As fotos de capa foram feitas no hotel Fasano, no Rio de Janeiro, com vista para a Praia de Ipanema.

O que a cantora valoriza ao viver no Brasil?

Anitta destacou que a energia e o calor humano brasileiros a fazem se sentir em casa. “O Brasil é um país onde as pessoas sabem como estar juntas. Quando estamos com a família, passamos tempo de forma calorosa e verdadeira”, afirmou. Ela comparou a espontaneidade dos encontros no país com o ritmo mais formal das relações no exterior.

“Grandes ideias vêm quando desaceleramos”, diz Anitta

Para a cantora, reduzir o ritmo também tem impacto positivo na criação artística. “Sempre achei que as grandes ideias surgem quando conseguimos respirar fundo e dedicar um tempo a nós mesmos. Nada de grandioso se forma com pressa ou desespero”, disse.

Anitta concluiu que, ao desacelerar, reencontrou o equilíbrio entre carreira e vida pessoal: “Hoje brinquei com meu sobrinho, fiz um foguete para ele. Acho que, no fim das contas, são essas as coisas de que nos lembramos. Não do trabalho.”