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Apego ao passado pode confortar por um tempo, mas também pode paralisar
Nostalgia aparece quando mais precisamos de abrigo
Memórias marcantes, sejam de pessoas especiais, fases de vida ou detalhes como músicas e cheiros, costumam permanecer presentes e vívidas ao longo do tempo.
Isso ocorre porque nosso cérebro armazena não apenas fatos, mas também emoções associadas a eles; experiências emotivas são mais facilmente gravadas, tornando-se lembranças duradouras.
O passado realmente parece melhor que o presente?
Muitas pessoas dizem sentir que o passado era melhor. Isso acontece porque o cérebro tende a suavizar lembranças negativas antigas e realçar as positivas. O mecanismo serve de defesa emocional, promovendo nostalgia e ajudando a lidar com experiências dolorosas.

Por que sentimos apego às memórias antigas?
O apego às lembranças está diretamente relacionado à sensação de saudade, que busca reviver momentos felizes, presenças especiais ou versões passadas de nós mesmos. Em períodos de mudanças ou solidão, o desejo de resgatar essas memórias pode se intensificar, trazendo conforto temporário.
Como nossos sentidos se relacionam com memórias afetivas?
O cérebro associa estímulos sensoriais a memórias, fenômeno chamado de memória afetiva. Sons, cheiros e lugares específicos podem despertar emoções e detalhes vívidos de experiências que marcaram nossas vidas.
Além de tocar emoções, os gatilhos sensoriais possibilitam relatar casos típicos em que as memórias antigas voltam à tona:
- Ouvir uma música associada a um momento especial
- Sentir o cheiro de um lugar marcante da infância
- Visitar um local onde grandes experiências aconteceram
O estudante de psicologia ‘psi.vinidin’ explica em seu Tiktok como essa condição tem ligação com a infância:
@psi.vinidin a fofoca psicológica de hoje é sobre a teoria do apego ❤️🩹 #psicologia #psi #fyp #viralvideos #psico #fy #relacionamento ♬ som original – vini | estudante de psico
Quando o apego ao passado pode fazer mal?
O apego ao passado torna-se prejudicial quando alguém vive mais nas recordações do que no presente, dificultando a criação de novas memórias. Comparar-se constantemente ao que já foi pode gerar sentimentos de estagnação e tristeza.
Nesses casos, é importante aceitar que o passado faz parte da trajetória, e tomar medidas para recuperar o equilíbrio emocional, como buscar apoio e investir em novas experiências.