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Artistas plásticas cariocas unem arte e responsabilidade social

Sabrina Corrêa e Fernanda Botelho idealizaram a SAFE Art durante a pandemia e já participaram do Art Rio

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Artistas plásticas cariocas unem arte e responsabilidade social
Artistas plásticas cariocas unem arte e responsabilidade social

As amigas Sabrina Corrêa e Fernanda Botelho se conheceram há três anos, após trabalharem juntas em uma empresa de moda. Mas foi durante a pandemia que as amigas fortaleceram o vínculo através da arte. Foi nesse período que elas criaram suas primeiras obras juntas, unindo pintura e fotografia.

O sucesso das obras nas redes sociais e o convite de uma amiga em comum para montar uma exposição foram o incentivo que faltava para elas levarem o hobby a sério: “Em trinta dias tivemos um dos nossos melhores momentos criativos. Produzimos 20 obras diferentes e fizemos nossa exposição. Vendemos tudo que estava exposto e ainda saímos com muitas encomendas” – relata Fernanda.

Nascia assim a SAFE Art. Mais do que formada pelas iniciais das idealizadoras Sabrina Corrêa e Fernanda Botelho, a palavra “safe” traduzida para o português quer dizer “em segurança”. “Para um projeto que nasceu em um período de confinamento, no início da pandemia, em 2020, nosso estúdio surgiu como uma fonte de esperança. Neste tempo de reflexão e autoconhecimento, entendemos que a arte salva” – revela Sabrina.

Para abrir o estúdio, que fica no Jardim Botânico, e profissionalizar o negócio, Sabrina e Fernanda contaram com uma consultoria estratégica para vencer o desafio de empreender no mercado de arte no Brasil. E os resultados já começaram a aparecer: mesmo com pouco tempo de mercado, a SAFE Art já marcou presença na ArtRio, uma das maiores Feiras de Arte da América Latina, e também no coletivo Carandaí 25, que há dez anos reúne expositores de arte, moda, decoração e gastronomia em diferentes espaços no Rio.

“Para criar nossas obras nos inspiramos muito na vida cotidiana, na moda, no design, natureza… não ficamos presas a nada! Tudo em movimento, em constante transformação e evolução” – destacam as artistas.

Além dos quadros, as artistas também criaram uma Toy Art exclusiva, a SAFE Toy. Com os pés invertidos em referência ao Curupira, entidade mítica dos povos originários e guardião das matas, a SAFE Toy materializa o desejo de incorporar signos que transmitem segurança e proteção, sobretudo em um momento de desaceleração e ressignificação de valores durante o confinamento provocado pela pandemia. Além da referência ao mito folclórico, a Toy também se apropria de imagens e discursos das artes visuais, moda, artesanato, cultura popular, design e arquitetura explorando técnicas e linguagens do mundo contemporâneo sem qualquer hierarquia de valores.

Com essa obra, as artistas também têm realizado um importante trabalho social. Os modelos exclusivos criados para participação na Art Rio e no Carandaí 25 tiveram 50% de suas vendas revertidas para a Associação Social Saúde Criança Responder, que presta assistência a crianças e adolescentes atendidos na pediatria e/ou berçário do Hospital Municipal Miguel Couto e do Instituto de Cardiologia Aloysio de Castro e suas famílias.

A dupla têm um carinho especial por essa iniciativa: “Recebemos o convite para essa parceria e ficamos muito felizes em poder colaborar com essa causa. Fizemos literalmente uma imersão dentro da Associação, participamos da aula de artes das crianças, e nos conectamos com muitas voluntárias do projeto. As SAFE Toys que criamos para esse projeto têm a cara do Criança Responder e foram sucesso de vendas”.

Em 2023, a SAFE Art vai expandir suas fronteiras e seu portfólio. As amigas já produziram juntas mais de 50 obras e seguem inovando nas produções, que atualmente são numeradas e exclusivas. Além disso, Fernanda e Sabrina já possuem alguns eventos já agendados do Rio e receberam convite para expor suas obras em São Paulo ainda no primeiro semestre.

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