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Byel analisa a ascensão dos jovens cineastas na América Latina e o impacto da nova geração no audiovisual
Cineasta analisou o cenário na América Latina
A produção audiovisual na América Latina vive um dos momentos mais dinâmicos das últimas décadas. Com a popularização das tecnologias digitais e o acesso facilitado a ferramentas de filmagem, uma nova geração de criadores independentes vem ocupando espaço e redefinindo a linguagem do cinema contemporâneo. Entre as vozes que acompanham de perto essa transformação está o cineasta brasileiro Byel, que tem se destacado por suas narrativas autorais e por seu olhar atento sobre o comportamento dos jovens no mercado audiovisual.
Para Byel, a democratização da produção audiovisual abriu portas para talentos que, até pouco tempo atrás, enfrentavam barreiras estruturais para ingressar no mercado: “Hoje, qualquer pessoa com criatividade, técnica e visão consegue produzir conteúdo de forma independente. Isso abriu espaço para vozes que antes não tinham acesso ao audiovisual”, disse ele.
O cineasta observa que essa mudança é especialmente visível entre jovens, que passaram a utilizar redes sociais, câmeras acessíveis e plataformas digitais como ferramentas de criação e distribuição. Embora países como Brasil, Argentina e México tenham maior tradição no cinema, o Paraguai tem se destacado como um polo emergente na produção independente. Nos últimos anos, jovens diretores, produtores e roteiristas paraguaios têm ganhado notoriedade ao apresentar narrativas autênticas e projetos autorais, muitos deles impulsionados pelo crescimento da economia criativa local.
Segundo Byel, esse movimento coloca o país em uma posição relevante dentro do cenário regional. “O Paraguai vive um momento especial. Existe uma nova geração experimentando formatos e linguagens que dialogam com toda a América Latina. É uma evolução muito visível“, pontua.
O crescimento das plataformas digitais como TikTok, YouTube, Instagram e serviços de streaming contribuiu diretamente para o fortalecimento dos cineastas independentes. Para Byel, esses ambientes funcionam como vitrines acessíveis, permitindo que produções regionais ultrapassem fronteiras e alcancem públicos diversos.
Além disso, a comunidade de criadores tornou-se mais colaborativa, com parcerias entre artistas de diferentes países e intercâmbio constante de conhecimento. Para o cineasta, o audiovisual latino-americano caminha para um período de expansão ainda maior, especialmente com a entrada de jovens criadores que priorizam autenticidade, experimentação e narrativas próximas da realidade social de seus países. “A América Latina está revelando talentos impressionantes. O cinema independente traz inovação, identidade e histórias reais. Essa nova geração ainda tem muito a mostrar”, finaliza.
Você está lendo um conteúdo originalmente publicado no Observatório da TV. Confira mais em: https://observatoriodatv.com.br