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Celebridades

Ao saber da morte do filho, mãe de Gugu reagiu de forma ‘lúcida’ e ‘serena’

De acordo com o neurocirurgião brasileiro Guilherme Lepski, que viajou até os Estados Unidos para atender o apresentador, Maria do Céu, de 90 anos, foi um "pilar da família"

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De acordo com o neurocirurgião brasileiro Guilherme Lepski, que viajou até os Estados Unidos para atender o apresentador, Maria do Céu, de 90 anos, foi um “pilar da família”
(Foto: Reprodução/Band)

Em entrevista ao programa “Aqui na Band”, o neurocirurgião Guilherme Lepski, que viajou até os Estados Unidos para avaliar o quadro médico de Gugu Liberato, revelou que a mãe do apresentador, Maria do Céu, de 90 anos, estava lúcida e serena ao receber a notícia de que o estado do filho era irreversível.

“Eles já tinham sido expostos ao diagnóstico, mas a família tinha esperanças de que algo pudesse ser feito. Ela estava sentada numa cadeira de rodas porque estava cansada, mas permanecia lúcida, serena. Eu disse que ela ia ser o pilar da família”, relatou ao médico, no matinal comandado por Silvia Poppovic e Luís Ernesto Lacombe.

Ainda segundo Lepski, foi Rose Miriam Di Matteo, esposa de Gugu, quem prestou o primeiro atendimento após a queda de quatro metros sofrida pelo apresentador. “Ela fez todo o procedimento correto, abrindo as vias áreas para permitir a ventilação. O socorro chegou em menos de dez minutos. Tudo foi feito adequadamente”, contou.

De acordo com o neurocirurgião, Gugu deu entrada no hospital ainda com vida:“Ele não chegou ao hospital morto. Chegou com um quadro neurológico grave. Pelo relato da esposa, que prestou o primeiro socorro, ela descreve que teve um enrijecimento de um dos braços. Com isso, a gente infere que ele estava no grau de coma de Glasgow 4″. Porém, já na unidade de saúde, ele passou para o nível 3 da escala, que é mais grave.

Em seguida, o médico foi questionado por  Silvia Poppovic se Gugu tinha algum machucado ou corte no corpo. Lepski respondeu que o apresentador apresentava um hematoma no olho direito, mesmo local da fratura craniana. “Eu não fui na casa, mas o motorista da família disse que embaixo do buraco por onde o Gugu passou havia uma pilastra com sangue e cabelo. Ele bateu com a cabeça ali e caiu sem as defesas naturais, que poderiam ter amortecido a queda”, completou o neurocirurgião.

Guilherme Lepski também revelou que nem mesmo no corpo do apresentador ele pode tocar, pois mesmo tendo sido chamado pela família, não tinha licença para atuar nos Estados Unidos. “Eu tinha que comprovar a morte encefálica. O exame clínico era compatível. Nos exames de imagem, havia uma hemorragia muito importante que não dava para drenar”, afirmou.

 

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