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Demitido da CNN Brasil, Leandro Narloch critica ‘jornalismo lição de moral’ e ataca William Bonner

Comentarista teve o contrato rescindido na última semana após fazer um comentário homofóbico ao vivo em rede nacional

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Comentarista teve o contrato rescendido na última semana após fazer um comentário homofóbico ao vivo em rede nacional (Foto: Montagem/ Reprodução)

Comentarista teve o contrato rescindido na última semana após fazer um comentário homofóbico ao vivo em rede nacional
(Foto: Montagem/ Reprodução)

O jornalista Leandro Narloch voltou a comentar acerca de sua demissão da CNN Brasil. Em entrevista Rádio Jovem Pan, o comentarista se definiu, mais uma vez, como vítima da “cultura do cancelamento”, após ter sido desligado da emissora por conta de um comentário homofóbico feito ao vivo, na última quarta-feira (08), no qual usou termos como “opção sexual” e associou homossexuais a práticas de promiscuidade e a contaminação por HIV.

“Me parece que a cultura do cancelamento é esse costume de que a gente tem que banir e execrar publicamente qualquer pessoa que mostra a menor discordância, principalmente em relação a minorias […] É uma intolerância, um linchamento virtual, a ideia de que você tem que linchar qualquer pessoa que discorda até mesmo de termos. Acho que fui um pouco vítima disso”, relatou Narloch.

Em seguida, o jornalista afirmou que poderia ter sido mais preciso nas palavras que queria dizer na ocasião, além de destacar novamente que é favorável a que homossexuais doem sangue. “Eu já tinha falado sobre isso na CNN em março e eu citei várias pesquisas, exatamente o que eu disse dessa vez, talvez de outra forma. Como comunicador eu preciso me preocupar não somente com o que eu digo, mas como as pessoas recebem. Eu falei que as pessoas não precisam se preocupar que vai ter sangue contaminado, sangue com HIV, porque continua existindo o critério que restringe comportamento de risco, mas eu usei o termo promíscuo. Gays ou héteros que transam sem camisinha com vários parceiros vão continuar sem poder doar sangue. Foi isso que eu tentei dizer, devia ter dito de uma forma mais clara, mas estava óbvio”, declarou.

Narloch ainda aproveitou para fazer críticas ao que rotulou como “jornalismo lição de moral”. “Cada vez mais a gente precisa ser meio óbvio e falar que está a favor, que está defendendo. Eu vejo muito isso em todos os canais de televisão. Parece que as pessoas estão pagando pedágio. Eu não gosto muito desse jornalismo lição de moral. O William Bonner é meio assim. Sempre que vejo o Jornal Nacional eu me sinto uma pessoa meio ruim e que ele está querendo me fazer uma pessoa melhor. Se eu quiser me tornar uma pessoa melhor eu vou para a igreja, eu vou fazer terapia”, alegou.

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