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Celebridades

Em carta, melhor amigo de Gugu se despede: ‘Não tenho mais lágrimas para derramar e nem força’

Homero Salles dirigiu o apresentador em diversos programa, dentre eles, o clássico "Viva a Noite"

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Homero Salles dirigiu o apresentador em diversos programa, dentre eles, o clássico “Viva a Noite”
(Foto: Reprodução)

Homero Salles foi responsável por dirigir Gugu Liberato em seu primeiro grande sucesso na televisão brasileira, o programa “Viva a Noite”, lançado por SBT em 1982. Entretanto, a relação dos dois já vinha desde 1979, quando os dois trabalharam juntos como produtores na antiga TVS. Desde aquela época, Salles e Gugu se tornaram amigos e iniciaram uma parceria que duraria décadas.

Apesar de residir em Portugal há alguns anos, foi um dos primeiros a chegar ao hospital, na última quinta-feira, após ser informado o acidente doméstico sofrido pelo apresentador. O último encontro dos dois durou cerca de 30 minutos, com Gugu já na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Orlando Health, na Flórida, nos Estados Unidos.

Em uma carta emocionante, publicada na coluna do jornalista Flávio Ricco, do portal Uol, Homero Salles se despediu do melhor amigo. Na mensagem, o diretor também explicou a sua decisão em não vir ao Brasil para o velório e sepultamento de Gugu.

Abaixo, leia o texto na íntegra:

“Estive desde o primeiro dia aqui em Orlando, dando suporte a família do Gugu, tentando entender os desígnios de Deus e totalmente inconformado com essa fatalidade.

Quem conheceu nossa amizade sabe o que estou passando. Não preciso dizer nada…

Consegui estar ao seu lado ainda com um sopro de vida e tive o privilégio de poder despedir-me, sozinhos no quarto do Hospital, onde pude dizer o quanto o amava e a falta que ele vai fazer em minha vida…quisera eu, que fosse mais uma conversa e não um triste monólogo.

Esses momentos a sós, foram a minha dolorosa despedida…

Era mais que um amigo partindo…era a pessoa com quem mais conversei em minha vida, meu parceiro de milhares de horas de trabalho e outras milhares de horas de convívio, viagens maravilhosas com nossas famílias, momentos inesquecíveis e conversas intermináveis.

Não tenho mais lágrimas para derramar e não tenho a força de sua mãezinha, Maria do Céu, que aos 90 anos, consegue com seu exemplo firme e forte, manter a família de pé, para ir ao seu funeral…eu ficarei agora de longe, na retaguarda, como sempre estive e orando muito para que ele tenha a paz que merece e que o Senhor Jesus o acolha em seus braços.

Adeus Gugu e como você sempre dizia… – vamos falando…”

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