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Lenda do Jazz, saxofonista Manu Dibango morre aos 86 anos, vítima da Covid-19

Músico camaronês estava internado há uma semana, após testar positivo para doença

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Músico camaronês estava internado há uma semana, após testar positivo para doença (Foto: Reprodução)

Músico camaronês estava internado há uma semana, após testar positivo para doença
(Foto: Reprodução)

O saxofonista camaronês Manu Dibango, considerado uma lenda do afro-jazz, morreu aos 86 anos, na França, vítima de complicações provocadas pelo novo coronavírus. O músico estava internado há uma semana, após testar positivo para a Covid-19. A informação do falecimento foi confirmada na manhã desta terça-feira, através de um comunicado feito em sua página oficial no Facebook. “É com profunda tristeza que anunciamos a perda de Manu Dibango, nosso ‘Papy Groove’”, dizia um trecho da nota, em referência ao apelido de Dibango no meio musical.

Emmanuel N’Djoke Dibango nasceu no Camarões, em 1933. Ficou conhecido mundialmente após o sucesso de “Soul Makossa”, lançado em 1972, que caiu nas graças dos DJs de Nova York que iniciaram o movimento disco. Graças a isso, conquistou um disco de ouro nos Estados Unidos, sendo o primeiro lançamento de um artista africano a alcançar tal feito.

Em trabalhos seguintes, Manu Dibango continuou a procurar fazer obras que fossem contemporâneas e universais, como “Gone clear”, de 1979, gravada com os jamaicanos Sly & Robbie,  e  “Electric Africa”, de 1985, gravada junto com tecladista Bernie Worrell e o pianista Herbie Hancock. Outro momento marcante na carreira do saxofonista foi o álbum “Wakafrik”, que reunia participações de Youssou N’Dour, Salif Keita, Angélique Kidjo e Peter Gabriel.

Em 2016, o músico camaronês fez uma apresentação, junto a uma roda de samba, na tradicional Feira das Yabás, em Madureira. Essa foi a última passagem de Manu Dibango pelo Brasil.

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