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[VÍDEOS] Vampeta menospreza denúncia de Gerson e afirma que ‘qualquer coisa é racismo’

Ex-jogador ainda debochou dos casos de assédio sexual. "Estou com medo de tudo, chegar numa balada, falar com a menina e ela dizer que é assédio", reclamou

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(Foto: Montagem/Reprodução)

(Foto: Montagem/Reprodução)

O ex-jogador e comentarista esportivo Vampeta menosprezou as acusações feitas pelo meio-campista Gerson, após o jogo entre Bahia e Flamengo no último domingo (20), durante o programa “Mesa Redonda”, da TV Gazeta. Na opinião do ex-volante, nos dias atuais, “qualquer coisa é racismo”.

“Eu estava em Sorocaba, em um evento com o Amaral (também ex-jogador), e ele falava: ‘Está muito chato este negócio na bola de qualquer coisinha (ser racismo)… Pô, a gente se chama de negão, de macaco’. Eu estava vendo o jogo, e o Gerson estava muito esquentadinho com tudo”, iniciou Vampeta. “Joga muito, merece uma oportunidade na seleção, mas eu não vi (o caso) para tanto… De negro, não sei, no calor do jogo…”, continuou.

A declaração do comentarista fazia referência a frase “Cala a boca, negro!”, a qual Ramirez, meio-campista do Bahia, teria dito para Gerson durante uma discussão no segundo tempo da partida. Porém, a fala de Vampeta foi interrompida pelo jornalista e apresentador Flávio Prado. “A ofensa é uma coisa que cada um recebe de um jeito, é muito pessoal. Uma vez falei com uma amiga negra sobre isso, e ela falou: ‘você só sabe o que dói se você sentir'”, argumentou.

“Não estou defendendo essas coisas não, pelo amor de Deus. Mas no futebol, por exemplo, eu jogo na Vila Maria. Lá tem de tudo, coreano, boliviano… ‘Toca a bola, Bolívia’. ‘Ô, alemão, toca a bola’. ‘Ô, chinês, e aí?’. Se todo mundo for para a televisão por essas causas”, insistiu Vampeta. “É diferente quando você tem uma liberdade com a pessoa. Você falar ‘negão’ para o amigo, (ele) sabe que não tem nada. Agora, virar para um cara no meio do jogo e falar: ‘seu macaco’, não dá”, rebateu Prado.

Na sequência, o comentarista Benjamin Back também resolveu se posicionar contra o discurso de Vampeta. “O futebol não pode ser um mundo paralelo, não cabe mais a piada”, justificou. “Há 20 anos, passar a mão na mulher, ninguém ia nem ligar. Mas hoje sim, é um crime, é claro que é crime”, exemplificou Back.

Todavia, Vampeta se manteve irredutível no pensamento e ainda debochou do assédio sexual. “Estou com medo de tudo, chegar numa balada, falar com a menina e ela dizer que é assédio, qualquer coisa hoje é assim”, reclamou.

Veja a discussão e comentário de Vampeta abaixo:

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