Chuva de meteoros Gemínidas atinge pico e depende de céu limpo

A chuva de meteoros Gemínidas ocorre em dezembro e é considerada uma das mais intensas do ano, com possibilidade de observação a olho nu. Em 2025, o fenômeno volta a chamar a atenção de astrônomos e curiosos, mas depende de fatores como céu limpo, pouca luz artificial e escolha adequada do horário para não passar despercebido.

O que é a chuva de meteoros Gemínidas?

A chuva de meteoros Gemínidas é um evento anual provocado pela entrada de pequenos fragmentos espaciais na atmosfera da Terra. Esses fragmentos parecem surgir da região da constelação de Gêmeos, o que dá nome ao fenômeno. Ao se queimarem em alta velocidade, produzem os riscos luminosos conhecidos como estrelas cadentes.

Diferentemente da maioria das chuvas de meteoros, as Gemínidas não têm origem em um cometa. Elas estão associadas ao objeto 3200 Faetonte, classificado como um asteroide incomum que deixa um rastro de detritos ao longo de sua órbita.

Quando o fenômeno é mais visível?

O número de meteoros tende a aumentar gradualmente até o pico da atividade. Especialistas indicam que o período entre o fim da noite e o início da madrugada é o mais favorável para observação, quando o radiante da chuva está mais alto no céu.

Mesmo fora do pico máximo, ainda é possível observar uma quantidade significativa de meteoros nas noites próximas, desde que as condições sejam adequadas.

Como aumentar as chances de observação?

Para aproveitar melhor a chuva de meteoros Gemínidas, astrônomos recomendam alguns cuidados básicos:

• escolher locais afastados de iluminação urbana
• evitar o uso de telas luminosas antes e durante a observação
• permitir que os olhos se adaptem ao escuro
• permanecer observando por pelo menos 30 a 60 minutos

Céu limpo e ausência de nuvens são fatores decisivos para o sucesso da observação.

Para onde olhar no céu?

Embora o radiante esteja na constelação de Gêmeos, não é necessário fixar o olhar nesse ponto. A recomendação é observar uma área ampla do céu, usando a visão periférica. Constelações fáceis de identificar, como Órion, podem servir como referência para orientar a observação.

Com planejamento e paciência, o espetáculo das Gemínidas pode ser acompanhado mesmo sem equipamentos especiais.