Como a moda agênero 2025 está mudando os padrões de estilo

A moda agênero tem mudado significativamente a indústria têxtil. Isso porque ela propõe coleções sem padrões definidos por gênero. Por conseguinte, esse movimento se conecta com debates importantes sobre inclusão e identidade. Desse modo, traz mais representatividade e, ao mesmo tempo, questiona fronteiras tradicionais no vestuário. O conceito de moda sem gênero permite expressões mais autênticas; assim, as pessoas podem escolher roupas por conforto e estilo, e não só por normas impostas.

Nos últimos anos, marcas famosas aumentaram substancialmente investimentos em coleções agênero. Com isso, promovem mais diversidade no universo fashion. Por exemplo, a Louis Vuitton lançou em 2024 uma linha assinada por Pharrell Williams. Nessa coleção, valorizou-se a neutralidade em cortes, cores e materiais. Ademais, segundo o relatório “Fashion Diversity Index” do Council of Fashion Designers of America (CFDA), publicado em dezembro de 2023, o número de grifes com peças unissex cresceu 35% desde 2020. Dessa forma, isso mostra a relevância expressiva desse segmento no mercado global.

Como as grifes globais incorporam a diversidade nas coleções agênero?

Para valorizar a pluralidade, grandes marcas vêm reformulando processos criativos. Antes de mais nada, pensam cuidadosamente na escolha dos tecidos e na modelagem das peças. Além disso, as campanhas mostram corpos, idades e gêneros variados. Com o apoio de consultorias como a Gender Spectrum Consulting, as etiquetas ampliam o diálogo com o público. Ainda, também influenciam outras áreas da sociedade de forma positiva e duradoura.

Entre as principais estratégias estão:

• Modelagens versáteis: cortes que se adaptam a vários biotipos e, consequentemente, tornam o vestuário mais acessível para todas as pessoas.
• Cores neutras ou vibrantes: não ligadas a gêneros específicos, o que reforça a ideia de liberdade de escolha.
• Campanhas amplas: com pessoas de perfis diferentes, mostrando múltiplas identidades e promovendo maior inclusão.

Assim, a moda agênero se firma como um movimento alinhado à busca por igualdade e representatividade. Consequentemente, ela incentiva discussões fundamentais sobre o futuro do consumo e da cultura, além de abrir caminhos para a construção de uma sociedade mais aberta e acolhedora.