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Essa aglaonema quase foi descartada, mas mostrou uma força inesperada
O contraste com o restante do jardim começou a chamar atenção
Entre as plantas ornamentais usadas em ambientes internos, a aglaonema tem chamado a minha atenção justamente porque eu sempre procurei espécies resistentes e fáceis de manter. Lembro quando trouxe para casa a minha primeira muda de Aglaonema commutatum: peguei quase sem expectativas, achando que seria “só mais um vaso” no canto da sala. Com o tempo, porém, fui percebendo que ela se tornava a planta mais vigorosa do meu pequeno jardim interno, disputando destaque com outras que eu já cuidava há anos, até passar a fazer parte da minha rotina, quase como se tivesse crescido junto comigo.
O que é a aglaonema e por que ela é tão resistente
Quando comecei a pesquisar mais sobre ela, descobri que a aglaonema é um gênero de plantas tropicais originárias principalmente da Ásia, apreciadas pelas folhas largas, muitas vezes rajadas de verde, cinza ou prateado. A espécie Aglaonema commutatum, justamente a minha, é uma das mais populares por suportar ambientes com pouca iluminação natural, o que explica o bom desempenho em salas, corredores e cantos da casa com luz indireta.
Essa resistência está ligada à adaptação natural da aglaonema a florestas tropicais, onde a luz do sol é filtrada pelas copas das árvores. Em casa, isso se traduz na habilidade de viver bem em locais claros, mas sem sol direto intenso, além de tolerar intervalos moderados entre regas, desde que o solo não fique completamente seco por longos períodos.

Como cuidar de Aglaonema commutatum em casa
Com o tempo, descobri na prática que, para a Aglaonema commutatum se destacar dentro de casa, alguns cuidados básicos e regulares são suficientes. Percebi que ela prefere luz indireta brilhante ou meia-sombra, funcionando muito bem perto de janelas filtradas por cortina, varandas cobertas e salas bem iluminadas, enquanto o sol direto mais forte causa manchas e queimaduras nas folhas.
Outro ponto essencial é o manejo da água, pois o excesso de regas pode ser tão prejudicial quanto a falta. Para evitar erros, criei um pequeno ritual que me ajuda a manter o substrato levemente úmido, sem encharcar, e a preservar as raízes saudáveis:
- Verifico a umidade do solo com o dedo, inserindo cerca de 2 a 3 cm no substrato.
- Reguo apenas quando essa camada está seca ao toque, evitando agir por impulso.
- Deixo o excesso de água escorrer livremente pelo furo do vaso antes de recolocar o pratinho.
- Evito água parada no pratinho para não favorecer fungos e apodrecimento de raízes.
Qual é o melhor substrato e adubação para aglaonema
Percebi que a aglaonema aprecia uma mistura leve, bem drenada e rica em matéria orgânica, o que favorece o desenvolvimento das raízes e evita encharcamento. Ao replantar a minha, preparei uma combinação com terra vegetal, um pouco de composto orgânico e materiais que ajudam na drenagem, como perlita e casca de pinus triturada.
Desde então, faço adubações moderadas, a cada dois ou três meses, com um fertilizante próprio para plantas de folhagem, sempre respeitando as doses recomendadas. Após algumas semanas de adubação equilibrada, notei folhas mais firmes, coloração intensa e crescimento constante, sem necessidade de intervenções complexas.
A transformação da aglaonema (Aglaonema commutatum), que começou desacreditada e acabou se tornando a planta mais forte do jardim, é mostrada neste vídeo do canal Cultivando, que reúne 1,28 milhões de inscritos e soma 74 mil visualizações. Ao assistir, você entende quais cuidados simples fizeram a planta se fortalecer, como ela reage ao ambiente certo e por que a aglaonema é tão resistente quando bem cultivada:
Aglaonema é uma boa planta para ambientes internos
Na minha experiência, a aglaonema de interior se consolidou como uma das melhores opções para apartamento e espaço de trabalho. A forma compacta e as folhas decorativas permitem o uso em mesas, aparadores, estantes e cantos próximos às janelas, e ela se adapta bem a mudanças de lugar desde que mantenha luz indireta e temperaturas estáveis.
Além da função ornamental, encontrei estudos que citam a aglaonema entre as plantas que podem auxiliar na filtragem de alguns compostos voláteis em ambientes fechados, contribuindo para uma sensação de bem-estar. Como tenho pets curiosos, também precisei considerar a toxicidade da planta e manter o vaso em locais mais altos, fora do alcance de crianças e animais.
- Vantagens em ambientes internos: boa tolerância à meia-sombra, baixa exigência de manutenção e aparência decorativa o ano todo.
- Cuidados essenciais: evitar correntes de ar frias, regar sem exagero e limpar periodicamente as folhas com pano úmido.
- Uso na decoração: combina bem com vasos de cerâmica, cimento ou plástico reforçado, destacando ainda mais o contraste das folhas.
Quais são os principais problemas da aglaonema e como evitá-los
Mesmo sendo considerada resistente, a aglaonema já me deu alguns sinais de estresse quando descuidei das condições ideais. Em uma fase, várias folhas ficaram amareladas de forma generalizada por excesso de água e drenagem ruim do vaso; em outra, as pontas secas apareceram por ar muito seco e regas insuficientes em dias quentes.
Observando esses sinais, aprendi a ajustar luz, regas e ventilação, e também a ficar atento a pragas que surgem em ambientes muito fechados e abafados. Entre os problemas mais comuns que já enfrentei ou vi em relatos de outras pessoas, destaco:
- Apodrecimento de raízes por encharcamento constante do solo e falta de drenagem adequada.
- Manchas marrons em folhas expostas a sol direto forte por muitas horas.
- Cochonilhas ou pulgões em condições muito quentes e pouco ventiladas.