Essa pequena cidade paulista superou todas as capitais no ranking

Águas de São Pedro, localizada no interior paulista, destaca-se por possuir a menor extensão territorial do estado de São Paulo, com apenas 3,612 km². Apesar do tamanho reduzido, o município chama atenção por alcançar elevados índices de desenvolvimento, sendo reconhecido nacionalmente por sua qualidade de vida e bons indicadores sociais. Em 2025, Águas de São Pedro figura entre as cidades mais bem avaliadas do Brasil, segundo dados recentes do IFDM (Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal).

O IFDM avalia anualmente municípios brasileiros em áreas essenciais como saúde, educação e emprego e renda. Esses critérios permitem identificar cidades que oferecem melhores condições para seus habitantes, mesmo quando possuem uma população pequena ou território limitado. Águas de São Pedro, por exemplo, lidera o ranking nacional, superando cidades de maior porte e relevância econômica.

Como Águas de São Pedro alcançou o topo do IFDM?

O desempenho de Águas de São Pedro no IFDM é resultado de uma combinação de fatores, incluindo investimentos em políticas públicas, gestão eficiente e atenção à qualidade dos serviços oferecidos à população. O município obteve nota 0,8932, a mais alta do país em 2025, segundo o levantamento divulgado pelo IFDM. Essa pontuação reflete o compromisso local com o desenvolvimento sustentável e o bem-estar dos moradores.

Além de Águas de São Pedro, outras cidades paulistas e paranaenses aparecem entre as primeiras posições do ranking, como São Caetano do Sul, Curitiba e Maringá. No entanto, o destaque de Águas de São Pedro se deve ao fato de conseguir resultados expressivos mesmo com recursos e população limitados, evidenciando a eficiência administrativa.

Quais critérios são analisados pelo IFDM?

O IFDM utiliza uma metodologia que considera três grandes áreas: saúde, educação e emprego e renda. Em saúde, são avaliados indicadores como número de médicos por mil habitantes, cobertura vacinal, taxa de mortalidade infantil evitável e acesso ao pré-natal. Já na educação, são analisados aspectos como taxa de matrícula em creches, formação de professores, distorção idade-série e desempenho no Ideb.

• Saúde: Internações por condições sensíveis à atenção básica, óbitos infantis evitáveis, consultas pré-natal, médicos por habitante, cobertura vacinal, gravidez na adolescência e internações relacionadas ao saneamento.
• Educação: Matrículas em creche, formação docente, distorção idade-série, Ideb, taxa de abandono escolar e educação integral.
• Emprego e renda: Absorção da mão de obra formal, desligamentos voluntários, PIB per capita, participação dos salários no PIB, proporção de população de baixa renda e diversidade econômica.

Esses indicadores são fundamentais para medir o desenvolvimento municipal, pois refletem não apenas o acesso a serviços, mas também a qualidade e a efetividade das políticas públicas implementadas.

Por que cidades pequenas podem liderar rankings de desenvolvimento?

O sucesso de municípios como Águas de São Pedro no IFDM demonstra que o tamanho territorial ou populacional não é necessariamente um obstáculo para alcançar altos níveis de desenvolvimento. Cidades pequenas podem se beneficiar de uma gestão mais próxima da população, maior agilidade na implementação de políticas e facilidade para monitorar resultados.

Além disso, a concentração de recursos em áreas estratégicas e o envolvimento da comunidade contribuem para avanços rápidos em saúde, educação e geração de renda. Esse cenário serve de exemplo para outros municípios que buscam melhorar seus indicadores e proporcionar melhores condições de vida aos seus habitantes.

O que o ranking do IFDM revela sobre o desenvolvimento municipal no Brasil?

O ranking do IFDM de 2025 evidencia que o desenvolvimento municipal depende de fatores diversos, como planejamento, eficiência administrativa e investimentos contínuos em áreas essenciais. A presença de cidades de diferentes portes e regiões entre as mais bem avaliadas mostra que é possível alcançar bons resultados independentemente do contexto local.

Para gestores públicos e cidadãos, acompanhar os dados do IFDM pode ser uma ferramenta importante para identificar boas práticas, estabelecer metas e buscar soluções inovadoras. Águas de São Pedro, ao liderar o ranking, reforça a importância de políticas integradas e do compromisso com a qualidade de vida, servindo como referência para o cenário nacional.