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Essa série veio para substituir Lost

A melhor série para quem é fã de Lost

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Essa série veio para substituir Lost
Cena de mistério e drama em subúrbio deserto: por que The Leftovers é considerada a sucessora espiritual definitiva de Lost para quem busca enigmas profundos e respostas existenciais.

A série The Leftovers, da HBO, consolidou-se ao longo dos anos como uma produção de referência quando o assunto é drama existencial e mistério na televisão. Lançada em 2014 e encerrada em 2017, a obra apresenta um cenário em que 2% da população mundial desaparece de forma repentina e sem explicação, evento chamado de “Partida Repentina”, e acompanha como diferentes pessoas lidam com o luto, a dúvida e a necessidade de encontrar sentido em algo que não possui respostas claras.

O que é The Leftovers e qual é sua premissa central

A palavra-chave principal, The Leftovers, remete não apenas ao título da série, mas ao próprio conceito de “os que ficam” após a Partida Repentina. A história começa três anos depois do evento, mostrando um mundo que tenta seguir em frente sem entender o que aconteceu, enquanto a sensação de normalidade se mostra sempre frágil.

Em Mapleton, uma pequena cidade fictícia, o chefe de polícia Kevin Garvey tenta manter a ordem enquanto sua família se desintegra emocionalmente. Paralelamente, surgem grupos e movimentos que reagem de formas distintas ao trauma coletivo, como cultos silenciosos, comunidades isoladas e líderes religiosos em busca de sinais.

Por que The Leftovers é vista como sucessora espiritual de Lost

Muitos analistas de televisão apontam The Leftovers como uma sucessora espiritual de Lost, outra série associada a Damon Lindelof. Ambas trabalham com o chamado “mistério em caixa”, apresentando segredos centrais e revelando pequenos fragmentos ao longo dos episódios.

Enquanto Lost dedicava grande parte do tempo a explicar a ilha, criaturas e eventos sobrenaturais, The Leftovers prioriza o impacto psicológico e emocional. O evento central permanece enigmático, e a ligação entre as duas produções se dá mais pelo estilo narrativo do que pelo conteúdo em si.

Como a série desenvolve seus personagens e temas principais

Um dos elementos mais destacados em The Leftovers é o desenvolvimento de personagens, que representam diferentes respostas à Partida Repentina. Ao acompanhar trajetórias individuais, a série explora memórias, escolhas e contradições, aprofundando temas humanos universais.

Entre os principais personagens estão:

  • Kevin Garvey – chefe de polícia que enfrenta colapsos internos enquanto tenta manter o controle externo.
  • Nora Durst – mulher que perdeu toda a família no evento e passa a lidar com a exposição pública e o peso de ser símbolo da tragédia.
  • Matt Jamison – reverendo que interpreta a Partida sob uma ótica religiosa, em constante conflito entre fé e realidade.

Quais elementos tornam The Leftovers uma referência da TV de prestígio

The Leftovers é frequentemente citada como um marco da chamada “era da TV de prestígio”, em que séries adotam narrativas mais autorais e maior liberdade temática. A obra equilibra realismo e fantasia, usando o extraordinário para iluminar questões emocionais comuns.

Entre os elementos que reforçam esse status estão a narrativa planejada em três temporadas, o uso de simbolismo visual e sonoro e um elenco de altíssimo nível. A atuação de Justin Theroux, Carrie Coon, Regina King, Christopher Eccleston e Margaret Qualley dá profundidade a silêncios, gestos e tensões familiares.

The Leftovers é constantemente revisitada em listas e debates sobre as melhores séries do século XXI – Foto: HBO/Divulgação

Qual é o lugar de The Leftovers no cenário das séries atuais

Desde o encerramento em 2017, The Leftovers é constantemente revisitada em listas e debates sobre as melhores séries do século XXI. Em um cenário em que muitas produções apostam em reviravoltas e grandes explicações, a obra se destaca por abraçar o mistério como parte do próprio tema.

A série utiliza o desaparecimento de 2% da população como metáfora para perdas pessoais, mudanças históricas e sentimentos de deslocamento. Assim, segue sendo mencionada em 2025 como exemplo de como a televisão pode articular mistério, emoção contida e reflexão sem depender de respostas definitivas.

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