Essas plantas afastam cupins e ainda deixam seus móveis de madeira protegidos e cheirosos

Entre os cuidados com casas e apartamentos que contam com portas, janelas e móveis de madeira, a presença de cupins segue como uma das principais fontes de preocupação em 2025. Esses insetos se alimentam da celulose presente na madeira e, com o tempo, podem comprometer a estrutura de armários, estantes, batentes e até peças decorativas.

Nesse contexto, o uso de plantas que afastam cupins aparece como alternativa de apoio às técnicas tradicionais, ajudando na prevenção e na preservação do material e reduzindo a necessidade de produtos químicos dentro de casa.

Como as plantas que afastam cupins ajudam a proteger a madeira?

As plantas citadas como repelentes de cupins concentram óleos essenciais e substâncias voláteis que interferem na atração dos insetos. Em vez de agir por contato direto, essas moléculas criam uma barreira de cheiro ao redor dos móveis e estruturas de madeira, tornando o ambiente menos convidativo para a aproximação dos cupins.

Na prática, o uso de plantas que afastam cupins ocorre de forma indireta, com ramos secos, folhas trituradas ou extratos aromáticos posicionados em locais estratégicos. Essa estratégia é mais eficiente quando combinada com boa ventilação, controle de umidade e inspeções periódicas, ajudando a manter a madeira em condições menos favoráveis ao desenvolvimento das colônias.

Quais plantas ajudam a afastar cupins de forma natural?

Entre as plantas que afastam cupins, o eucalipto é um dos exemplos mais conhecidos. Espécies como Eucalyptus globulus apresentam folhas ricas em óleo essencial, especialmente em eucaliptol, substância usada em produtos de limpeza, aromatizantes e fórmulas repelentes, inclusive em pesquisas de manejo mais sustentável de pragas.

Outra espécie muito citada é o alecrim-do-campo (Baccharis dracunculifolia), um arbusto nativo de diferentes regiões brasileiras e de aroma intenso. Além dele, plantas aromáticas como lavanda, hortelã e capim-limão aparecem em relatos tradicionais, embora com níveis variados de comprovação científica, sendo sempre indicadas como apoio preventivo, e não como substitutas do controle profissional.

Como usar plantas repelentes de cupins no dia a dia?

A aplicação de plantas que afastam cupins em casas com móveis de madeira pode ser integrada às rotinas de limpeza e organização. A ideia é manter as substâncias aromáticas ativas nas áreas mais vulneráveis, sem exageros e com atenção à segurança de pessoas e animais domésticos, observando periodicamente qualquer sinal de ataque à madeira.

Para facilitar a adoção dessas práticas, é possível organizar uma rotina simples que combine o uso de partes secas das plantas, óleos essenciais diluídos e observação constante dos móveis e estruturas. Abaixo estão algumas formas comuns de uso para aplicar essas plantas de maneira prática:

Como montar uma rotina de prevenção com plantas que afastam cupins?

Para organizar melhor a prevenção com apoio de plantas repelentes, muitas pessoas seguem uma sequência de passos simples. Essa rotina ajuda a concentrar esforços nos locais de maior risco, manter o material vegetal eficiente e identificar possíveis sinais de cupins o quanto antes.

Ao planejar esse cuidado contínuo com a madeira, vale considerar o mapeamento do ambiente, a distribuição estratégica das plantas e a renovação periódica dos materiais. A lista a seguir resume uma forma prática de estruturar essa rotina:

Plantas que afastam cupins substituem o controle profissional?

Especialistas em controle de pragas destacam que as plantas que afastam cupins devem ser vistas como aliadas, e não como solução única. Em situações de infestação já instalada, com colônias ativas no interior de móveis, vigas ou batentes, a ação de ramos secos e óleos essenciais é limitada, sendo recomendada a avaliação técnica e métodos específicos.

O manejo integrado costuma envolver prevenção, monitoramento, ação rápida e manutenção, unindo cuidados com umidade, frestas e ventilação ao uso de plantas repelentes e produtos adequados. Estudos em andamento com extratos de Eucalyptus globulus e Baccharis dracunculifolia buscam soluções eficazes e de menor impacto ambiental, reforçando o papel dos compostos vegetais em estratégias mais sustentáveis de proteção da madeira.