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“Eu quem fez” ou “eu quem fiz”? A resposta pode te surpreender

E"u quem fiz" ou "eu quem fez", qual usar e quando?

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“Eu quem fez” ou “eu quem fiz”? A resposta pode te surpreender
A dúvida envolve a concordância verbal com o pronome relativo quem

A dúvida entre “eu quem fez” e “eu quem fiz” é comum em conversas informais, em mensagens e até em textos formais. A questão envolve a concordância do verbo com o pronome relativo quem, que gera insegurança em muita gente. Entender como essa estrutura funciona ajuda a escolher a forma mais adequada para cada contexto, sem se afastar da norma-padrão.

“Eu quem fiz” ou “eu quem fez” está correto?

No português atual, a gramática aceita duas possibilidades de concordância nessa construção. Em alguns casos, o verbo concorda com o termo que vem antes de “quem”; em outros, o verbo acompanha o próprio pronome “quem”, ficando na terceira pessoa do singular.

Por isso, tanto “eu quem fiz” quanto “eu quem fez” são consideradas formas corretas, desde que usadas de maneira coerente. A diferença entre elas está no tipo de concordância assumido e no efeito de estilo desejado pelo falante ou escritor.

Qual é a palavra-chave nesta dúvida de concordância?

Nesse tema, a expressão central é justamente a dúvida entre “eu quem fez” ou “eu quem fiz”. Ela resume o problema de concordância verbal com o pronome “quem” e orienta a escolha em contextos formais e informais.

Em torno dessa estrutura, surgem outras variações, como “fui eu quem fez”, “fui eu quem fiz”, “foi ele quem fez”, entre outras. Todas repetem o mesmo padrão: o verbo pode seguir o pronome anterior ou ficar na terceira pessoa do singular, concordando com “quem”.

Como funciona a concordância com “quem” na prática?

O pronome relativo quem tem um comportamento particular na gramática e permite duas análises tradicionais. Em construções como “eu quem fiz” ou “eu quem fez”, tanto a concordância com o termo anterior quanto a concordância com “quem” são aceitas.

  • Concordância com o termo anterior: o verbo concorda com o pronome pessoal (eu, tu, ele, etc.).
  • Concordância com “quem”: o verbo fica sempre na terceira pessoa do singular.

Quando o verbo acompanha o pronome anterior, aparecem formas como:

  • Fui eu quem fiz o trabalho. (verbo na 1ª pessoa do singular)
  • Fomos nós quem fizemos a reclamação.
  • Foram eles quem fizeram a proposta.

O que muda quando o verbo concorda com “quem”?

Na concordância com “quem”, o verbo permanece na terceira pessoa do singular, independentemente do pronome anterior. Essa opção é mais comum em registros que espelham de perto a fala cotidiana e certas tradições gramaticais.

  • Fui eu quem fez o trabalho.
  • Fomos nós quem fez a reclamação.
  • Foram eles quem fez a proposta.

Essas formas com o verbo na terceira pessoa podem soar estranhas para alguns falantes, mas são registradas por gramáticas descritivas da norma culta. Em muitos contextos, porém, ainda se prefere a concordância com o pronome anterior, por parecer mais clara e direta.

Qual é a forma mais usada no dia a dia?

No uso corrente, a construção “eu quem fiz” aparece com mais frequência na fala e em textos que buscam proximidade com o leitor. Essa opção segue o senso comum de que o verbo deve concordar com “eu”, soando mais natural para a maioria dos falantes.

Já “eu quem fez” costuma surgir quando o falante segue a lógica de que “quem” atrai o verbo para a terceira pessoa, como em “quem fez isso foi ele”. Essa preferência é menos difundida, mas não é considerada erro gramatical na norma-padrão contemporânea.

Quando usar “eu quem fiz” ou “eu quem fez” em diferentes contextos?

A escolha entre “eu quem fez” ou “eu quem fiz” leva em conta o contexto e o grau de formalidade. Em materiais didáticos, textos jornalísticos, provas e documentos oficiais, recomenda-se a concordância com o pronome anterior, por transmitir maior precisão e adequação.

  1. Eu quem fiz o relatório final.
  2. Eu quem fiz a inscrição no sistema.
  3. Eu quem fiz o cadastro no site.
“Eu quem fez” ou “eu quem fiz”? A resposta pode te surpreender
As duas versões estão certas! Entenda por quê – Créditos: depositphotos.com / HayDmitriy

Como a linguagem coloquial trata essas construções?

Em conversas espontâneas, letras de música, diálogos em roteiros ou linguagem coloquial, a forma com o verbo na terceira pessoa também aparece com naturalidade. Nesses casos, o objetivo costuma ser reproduzir a fala real, sem rigidez normativa excessiva.

  • Eu quem fez esse favor por ele.
  • Eu quem fez isso por último.
  • Eu quem fez essa escolha lá atrás.

Em ambos os tipos de construção, a compreensão do enunciado não é prejudicada. O que muda é o tipo de concordância adotado e o estilo de linguagem pretendido, mais formal ou mais coloquial.

Quais são as principais diferenças de uso entre as duas formas?

Para visualizar melhor as diferenças entre “eu quem fiz” e “eu quem fez”, é útil organizar as informações em uma tabela comparativa. Ela mostra a relação entre tipo de concordância, contexto mais comum e grau de formalidade recomendado.

FormaTipo de concordânciaContextos mais comunsRecomendação em textos formais
Eu quem fizCom o pronome “eu” (1ª pessoa)Fala cotidiana e escrita formalPreferida e mais recomendada
Eu quem fezCom o pronome “quem” (3ª pessoa)Linguagem coloquial e usos estilísticosAceita, mas menos frequente

Qual é o resumo prático sobre o uso das duas formas?

De modo sintético, é possível organizar a informação sobre “eu quem fez ou eu quem fiz” em dois grupos principais. Essa visão rápida ajuda a tomar decisões seguras em situações de fala e de escrita, especialmente em contextos avaliativos.

  • “Eu quem fiz”: concordância com “eu”; uso frequente na fala e na escrita formal; forma mais indicada em provas e textos monitorados.
  • “Eu quem fez”: concordância com “quem”; uso menos comum, mas aceito na norma-padrão; aparece mais em registros coloquiais ou estilizados.

Ao lidar com construções com o pronome quem, entender essa dupla possibilidade de concordância permite manejar melhor o idioma em diversos contextos. Assim, é possível manter a clareza da mensagem, respeitar a gramática do português brasileiro atual e ajustar o nível de formalidade conforme a situação.

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