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Existe feminino de “crocodilo”?
Você sabia que ‘crocodila’ não existe?
No vasto universo dos animais, muitos traços e características chamam atenção, especialmente no que diz respeito à nomenclatura. Um caso curioso é o termo “crocodilo”, pois a língua portuguesa, com suas regras e exceções, não oferece uma forma feminina direta para este substantivo, recorrendo à expressão “crocodilo-fêmea” para indicar o sexo.
Existe gênero feminino para crocodilo?
Na língua portuguesa, “crocodilo” é um substantivo epiceno, ou seja, mantém a mesma forma para machos e fêmeas. Assim, utiliza-se o termo “crocodilo-fêmea” para distinguir o sexo do animal, sem necessidade de criar um feminino próprio.
Esse padrão vale para outros animais:
- Jacaré (“jacaré-macho” ou “jacaré-fêmea”)
- Cobra (“cobra-macho” ou “cobra-fêmea”)
- Girafa (“girafa-macho” ou “girafa-fêmea”)
Por que a língua portuguesa não tem a palavra crocodila?
A ausência do termo “crocodila” está ligada à estrutura dos substantivos em português. Diferente dos substantivos biformes, como “gato/gata”, os epicenos mantêm uma forma única, independentemente do sexo do animal.
Por isso, a identificação do gênero depende da adição de “macho” ou “fêmea”, reafirmando que “crocodilo” segue a tradição dos epicenos na língua portuguesa.
Como é o papel biológico da fêmea do crocodilo?
Na biologia, o crocodilo é um réptil semiaquático notório por sua força e comportamento protetor. Apesar de não existir a palavra “crocodila” na gramática, a fêmea do crocodilo desempenha funções essenciais para a perpetuação da espécie.
Entre as características do comportamento das fêmeas, vale citar:
- Construção cuidadosa dos ninhos
- Proteção dos filhotes, algo raro entre répteis
Como surgiu a palavra no português?
A origem do termo “crocodilo” vem do grego “krokódeilos”, que significa “lagarto do rio”. O vocábulo chegou ao português como uma palavra erudita e sem variação feminina no seu uso original.
Essa etimologia explica por que a palavra foi mantida sem um feminino próprio, reforçando sua forma simplificada e comum a ambos os sexos.

O que revela a ausência do feminino?
O estudo desse detalhe linguístico mostra a flexibilidade e peculiaridade da língua portuguesa quanto à nomenclatura animal. O caso de “crocodilo” destaca como as regras gramaticais acompanham a diversidade natural e a singularidade do idioma.
Assim, cada termo e cada animal seguem seu curso próprio, representando tanto a riqueza da linguagem quanto da biodiversidade.