Filme de terror da Netflix previu morte do novo Papa Leão XIV

Em 2025, o nome escolhido pelo cardeal Robert Prevost ao ser eleito Papa surpreendeu o mundo: Leão XIV. Curiosamente, esse mesmo nome já havia sido usado em uma manchete fictícia no filme de terror El Habitante, lançado em 2017. O longa, dirigido por Guillermo Amoedo, apresenta logo nos primeiros minutos a notícia da morte do Papa Leão XIV como pano de fundo para sua trama sombria. Na época de sua estreia, esse detalhe parecia apenas um artifício narrativo. O que era ficção, no entanto, ganhou um novo significado com a realidade.

Guillermo Amoedo contou que a escolha do nome papal para o roteiro não foi aleatória. Em entrevistas, o diretor afirmou ter se baseado em profecias e documentos espirituais. “Eu pesquisei figuras como São Malaquias e Santa Hildegarda de Bingen”, explicou. Ele também revelou que consultou especialistas e até se inspirou em Gabriele Amorth, famoso exorcista da Diocese de Roma. Apesar de toda a preparação espiritual e simbólica, Amoedo ressaltou que sua intenção não era prever o futuro, mas sim criar um enredo envolvente e simbólico.

Redescoberta do filme reacende debates sobre profecias

Com a eleição do verdadeiro Leão XIV, o filme ganhou um novo fôlego nas plataformas de streaming, sendo redescoberto por diversos espectadores. A coincidência gerou alvoroço nas redes sociais, especialmente no TikTok e Instagram, onde muitos usuários compararam o caso com as famosas “previsões” da série Os Simpsons. A repercussão colocou o longa novamente em destaque, alimentando debates sobre até onde a ficção pode se aproximar da realidade.

Papa Leão XIV. Foto: @Vatican Media

Mais do que um filme de terror, El Habitante passou a ser visto como uma peça cultural enigmática. A curiosa conexão entre cinema e eventos reais reforça o poder da arte de despertar reflexões sobre o acaso, o destino e as profecias, mesmo quando tudo parecia apenas parte de uma história inventada.