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O fungo de ‘The Last of Us’ existe de verdade? Entenda o que é real e o que é ficção
Estudiosos revelaram se e possível o fungo atingir humanos como na série
A segunda temporada de The Last of Us chegou com força total à HBO e Max, trazendo novos episódios e, com eles, o retorno de uma das perguntas mais debatidas entre os fãs da série: o fungo zumbi é real?
Com Pedro Pascal e Bella Ramsey de volta aos papéis de Joel e Ellie, a trama continua a atrair novos fãs, mas também levanta questões científicas sobre a possibilidade de uma pandemia causada por fungos.
O fungo de The Last of Us é real?
Sim, mas de forma diferente. O fungo Cordyceps e o Ophiocordyceps são reais e afetam principalmente insetos, como formigas. Eles invadem o corpo do animal, alteram seu comportamento e forçam o hospedeiro a se fixar em folhas, onde o fungo libera esporos.

Segundo o Instituto Butantan, existem cerca de 400 espécies somente do gênero Cordyceps na natureza.
“Após ser infectada, a formiga fica desnorteada e começa a procurar por locais mais iluminados, e acaba saindo do formigueiro. Nesse processo, ela espalha os esporos do fungo que já tomam o seu corpo”, explicou a biotecnologista Tainah Colombo Gomes, do Laboratório de Desenvolvimento e Inovação do Instituto Butantan.
Pode um fungo zumbi afetar os seres humanos?
No documentário Planet Earth (BBC), os cientistas afirmam que embora infecções fúngicas possam afetar o sistema nervoso humano, a ideia de um fungo agir em mentes humanas não passa de pura ficção.
Fungos como o Cryptococcus podem causar doenças graves, mas geralmente afetam apenas indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos.
Ou seja, os fãs da série podem ficar tranquilos, já que não passa de ficção.