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Hiroshima e Nagasaki: 75 anos de uma tragédia atômica

Poema de Vinícius de Moraes foi musicado por Secos e Molhados em 1973

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Foto: U.S. Air Force/Handout/Reuters

Esta semana, os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, completam 75 anos. 200 mil pessoas morreram e milhares ficaram traumatizadas e sofreram com as consequências dos ataques. Ouça o comentário de Alexandre Ferreira sobre o fato e a música Rosa de Hiroshima, gravada pelo grupo Secos e Molhados em 1973:

A primeira bomba atômica foi lançada sobre a cidade de Hiroshima em 6 de agosto de 1945, por um avião bombardeiro norte-americano chamado Enola Gay. A bomba recebeu o nome de “Little Boy” (garotinho) e matou 140 mil pessoas. Três dias depois, em 9 de agosto, a segunda bomba foi lançada, desta vez sobre Nagasaki. O apelido desta era “Fat Man” (homem gordo). Mais 74 mil pessoas foram mortas nesse ataque. Esse foi um dos momentos mais trágicos da história da humanidade.
Impactado por tudo aquilo, Vinícius de Moraes escreveu o poema Rosa de Hiroshima. Em 1973, o grupo Secos e Molhados musicou o poema. Os versos de Rosa de Hiroshima são, além de um forte registro dessa história, um protesto contra os ataques e um manifesto pela paz.

Confira a letra:
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.

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