Hytalo Santos é denunciado por vídeos com topless e álcool envolvendo adolescentes

O influenciador Hytalo Santos é alvo de investigações do Ministério Público da Paraíba (MPPB) após denúncias de vizinhos que relataram a realização de festas com bebidas alcoólicas e gravações de cenas de topless envolvendo crianças e adolescentes.

Segundo a promotora Ana Maria França para a CNN Brasil, as apurações começaram após reclamações de condôminos sobre condutas irregulares na produção de conteúdos, que se estendiam até altas horas da noite. As denúncias apontam barulho, consumo de álcool e registros de teor sensual com menores.

Justiça suspende redes sociais e ganhos

Na terça-feira (12), a Justiça da Paraíba determinou a suspensão de todos os perfis nas redes sociais do influenciador, além da proibição de contato com os menores que viviam com ele. A decisão também incluiu a desmonetização de seus conteúdos, interrompendo qualquer retorno financeiro, medida que ainda cabe recurso.

O MP também investiga os pais dos adolescentes por possível omissão no dever de proteger os filhos. Na esfera criminal, um inquérito policial foi instaurado para apurar as condutas do influenciador.

Empresa de rifas também é alvo

O Ministério Público solicitou a suspensão da autorização da empresa de rifas e sorteios divulgada por Hytalo, chamada “Fartura Premiações”, até a conclusão da ação judicial.

O documento assinado por promotores, procurador do Trabalho e delegado geral da Polícia Civil dá prazo de 48 horas para que a Lotep cumpra a decisão, sob pena de medidas legais.

Caso ganhou repercussão após vídeo de Felca

O youtuber Felca publicou, no dia 6 de agosto, um vídeo com denúncias sobre a adultização e exploração de menores na internet, citando o nome de Hytalo Santos. O material já ultrapassa 28 milhões de visualizações e critica tanto influenciadores quanto pais e responsáveis.

Hytalo, que acumula mais de 20 milhões de seguidores, ficou conhecido por vídeos com crianças e adolescentes dançando e falando sobre relacionamentos. Ele afirma que as duas principais adolescentes associadas às denúncias são emancipadas e que tudo ocorre com consentimento das mães.