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Justiça desmente suposto ex-funcionario de Gal Costa e aplica multa por má-fé

Motorista de aplicativo alegava ter trabalhado para a cantora por três anos, mas foi desmentido com base em relatórios da Uber e condenado por mentir no processo

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A Justiça do Trabalho colocou um ponto final em uma disputa judicial que envolvia o espólio da cantora Gal Costa. O homem que dizia ter sido motorista e funcionário doméstico da artista foi desmentido após a análise das provas do processo.

Segundo o colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, Ed Wilson Aparecido afirmava ter trabalhado para Gal Costa e sua viúva, Wilma Petrillo, entre fevereiro de 2019 e agosto de 2022, com jornadas diárias das 6h às 22h, sem registro ou salário. No entanto, a história caiu por terra.

De acordo com as informações divulgadas por Daniel nesta terça-feira (10), relatórios apresentados pela empresa Uber, com 276 páginas e mais de 12 mil corridas registradas no período, comprovaram que Ed atuava como motorista de aplicativo, o que contradiz completamente sua versão. A juíza Franciane Aparecida Rosa afirmou que “resta comprovado que o autor não laborou para as rés na forma descrita na petição inicial”.

Ainda no processo, Ed apresentou testemunhas para tentar sustentar sua versão, mas os depoimentos foram considerados contraditórios. A Justiça determinou que uma delas seja investigada por possível falso testemunho.

Diante das provas, Ed Wilson foi condenado por litigância de má-fé, com multa equivalente a 3% do valor da ação, que ultrapassa os R$ 9 mil. Ele também poderá ter que pagar mais de R$ 30 mil em honorários advocatícios, caso a Justiça comprove que ele tem condições financeiras nos próximos dois anos.

Vale lembrar que Ed ainda pode recorrer da decisão, mas, diante do que foi apresentado, a reversão da sentença é considerada improvável.

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