“Lavador de Placas”, gaúcho gera debate com limpeza. Entenda o que diz a lei

Equipado com um borrifador, produtos de limpeza e muita dedicação, Iago Custódio, de 28 anos, está fazendo sucesso nas redes sociais com uma missão incomum: limpar placas de trânsito sujas em rodovias. Morador de Três Palmeiras (RS), ele se tornou um fenômeno na internet.

A iniciativa deu origem à página “O Lavador de Placas“, que já acumula mais de 239 mil seguidores, carinhosamente apelidados de “PlacaLovers”. Em menos de dois meses, seus vídeos mostrando a transformação de placas ilegíveis em sinalizações brilhantes alcançaram quase 10 milhões de visualizações.

Em cada postagem, Iago detalha o processo, que leva de 10 a 20 minutos por placa. Quando sua esposa está disponível, é ela quem assume a câmera para registrar a ação.

O que diz a lei sobre lavar placas de trânsito?

Apesar do sucesso, a prática gera dúvidas sobre sua legalidade. O artigo 82 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) proíbe afixar publicidade ou inscrições nas placas de sinalização, prática às vezes adotada pelo rapaz.

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No entanto, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) esclarece que, embora a conservação seja responsabilidade dos órgãos competentes, ações voluntárias podem ser vistas como um benefício à coletividade, desde que não causem danos ao patrimônio público e sejam feitas com segurança.

Nos comentários, o público reage com bom humor e apoia a iniciativa do “Lavador de Placas”. “O povo inventa cada coisa para postar na internet, e eu gosto de assistir”, comentou uma seguidora. Outra brincou: “E eu buscando coragem pra lavar minha casa”.