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Lucas Lucco vira alvo de inquérito por fraude milionária; entenda
Cantor e pai são acusados de enganar empresário em permuta com Porsches inadimplentes; defesa nega envolvimentoO cantor Lucas Lucco foi formalmente indiciado por estelionato, associação criminosa, falsidade documental e falsidade ideológica, em uma investigação da Polícia Civil de Goiás que apura um suposto golpe envolvendo carros de luxo. Além dele, o pai, Paulo Roberto de Oliveira Pinto, e um terceiro suspeito também são alvos do inquérito.
Segundo o delegado Manoel Borges, responsável pelo caso na 3ª Delegacia de Goiânia, o trio teria enganado um empresário ao ocultar a inadimplência de dois veículos envolvidos em uma permuta — duas Porsches Panamera dadas em troca de um Porsche GT4.
O que diz a investigação sobre a fraude?

De acordo com a apuração, os suspeitos teriam omitido durante as tratativas que as Panameras estavam com parcelas em atraso junto ao banco financiador, e prestes a serem apreendidas.
“Eles [suspeitos] teriam em conluio feito esse negócio de permuta, porém omitiram, quando das tratativas, que as duas Porsches Panamera estavam inadimplentes junto ao agente financeiro. Ele [a vítima] passou a sua Porsche GT4 e pegou as duas Panameras”, afirmou o delegado à TV Anhanguera.
O terceiro envolvido, que se apresentava falsamente como advogado, é investigado por fraude processual, após a polícia identificar a falsificação de documentos apresentados ao Tribunal de Justiça de Goiás.
Lucas Lucco nega envolvimento e diz que foi enganado
Em depoimento, Lucas Lucco afirmou que não sabia das dívidas dos veículos:
“Eu não tenho motivos para ter omitido a questão do carro ainda estar sendo pago.”
A defesa do cantor divulgou nota alegando que tanto Lucas quanto o pai foram vítimas de um golpe arquitetado por Eliel Levistone Silva e Souza, acusado de falsificar assinaturas digitais e documentos legais sem o consentimento deles.
Defesa afirma que cantor também teve prejuízo
Segundo os advogados, pai e filho não estão em posse de nenhum dos veículos e também sofreram prejuízo financeiro com a negociação. O caso tramita também na Vara Cível de Uberlândia (MG), onde a defesa espera comprovar a inocência de ambos.
Ainda segundo a nota, eles colaboraram com a investigação desde o início. Agora, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público, que decidirá se apresenta denúncia formal ou arquiva o caso.