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Márcio Garcia diz que se arrependeu de dar um beijo em Bolsonaro: ‘Foi brincadeira’

Apresentador falou sobre o momento durante entrevista no programa "Conversa Com Bial", da TV Globo

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Bolsonaro e Márcio Garcia
Márcia Garcia diz que se arrependeu de dar um beijo em Bolsonaro: 'Foi brincadeira' (Reprodução: Twitter)
Bolsonaro e Márcio Garcia

Márcia Garcia diz que se arrependeu de dar um beijo em Bolsonaro: ‘Foi brincadeira’ (Reprodução: Twitter)

O apresentador Márcio Garcia, disse que se arrependeu do beijo que deu no presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em junho de 2020. O ator, de 51 anos, alegou durante entrevista ao programa “Conversa com Bial”, da TV Globo, na última sexta-feira (24), que a situação não passou de uma brincadeira, mas rendeu consequências. “Fui tirar um sarro com ele e me dei mal”, contou o artista.

O bate-papo começou quando Bial questionou Garcia a respeito da sua opinião sobre o atual governo, que caminha para seu último ano de mandato. “Eu sou aquele cara assim… Eu sempre procuro ver o melhor de cada um, eu falo isso para os meus filhos: até a pessoa que é presa de fato, enjaulada, encarcerada, eu acho que todo mundo merece ser ouvido. Odeio julgar, quem dirá condenar”, disse o apresentador.

Em seguida, Marcio Garcia falou sobre o episódio do beijo em Bolsonaro, que repercutiu bastante nas redes sociais em junho de 2020. “Tem uma história minha que muita gente deve ter visto, eu posso falar abertamente, um beijo que eu dei no Bolsonaro. Isso foi um evento. Fui fazer uma brincadeira com ele por causa da homofobia. Ele pediu uma foto, e eu falei: ‘Só se for beijando, mas não vai se apaixonar que eu já sou casado’. Fui tirar um sarro com ele e eu me dei mal porque o que ficou registrado foi a cena do beijo”, explicou o ator.

“Já me aproximei de outros políticos, que eu até defendi em algum momento. O que fica dessa história? Eu não tenho politico de estimação e jamais terei. Eu jamais vou defender cegamente alguém que eu tenha apoiado, porque a pessoa que mais merece cobrar dele sou eu, que dei o voto. Se eu dei o voto para alguém, eu tenho que cobrá-lo”, continuou, sem assumir que votou em Bolsonaro.

“O que não dá pra ter de forma alguma é a gente colaborar com atitudes que façam desdém da saúde, que sejam desrespeitosas. Eu acho que qualquer pessoa, seja ela já condenada, ela tem que ser tratada como ser humano. Todo mundo merece ser ouvido. E eu sempre vou torcer, porque eu moro aqui. Já pensei em me mudar do Brasil, sim. Não quero me mudar do país e torço pra dar certo. Eu acho que os dois, falando aqui abertamente, direita e esquerda… Não sou de direita, mas também não sou de esquerda. Eu posso estar mais tendencioso pra um lado. Os dois lados têm o lado bom e o lado ruim”, pontua.

“A gente tem que parar com a polarização e entender que todos queremos a mesma coisa: o bem do nosso país. Eu não acredito que alguém que pense diferente de mim queira o mal pro país. A democracia tá em ouvir”, termina.

Assista ao momento: 

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