Entretenimento
Mark Hoppus fala sobre rivalidade entre Blink-182 e Green Day
“Entramos achando que éramos o máximo. E o Green Day entrou pronto para brigar — musicalmente, é claro”, disse
Recentemente, Mark Hoppus, do Blink-182, falou sobre a rivalidade entre sua banda e o Green Day durante a turnê Pop Disaster de 2002.
Segundo a Billboard, ele descreveu como uma “batalha musical” que ajudou a aguçar a audácia do Blink em um momento crucial de sua ascensão.
“Eu literalmente esperei pelo dia em que Dookie fosse lançado”, ele relembrou em uma entrevista recente à NME. “Eu estava na fila esperando para comprá-lo.”
Vale lembrar que em 2002, o Blink-182 estava em alta com seu álbum número 1, Take Off Your Pants and Jacket, enquanto o Green Day estava entre Warning, de 2000, e American Idiot, de 2004. Essa dinâmica desencadeou o que Mark descreveu como uma competição silenciosa no palco.
“Entramos achando que éramos o máximo. E o Green Day entrou pronto para brigar — musicalmente, é claro. Eles nos expulsaram do palco nas primeiras noites e nós pensamos: ‘Puta merda, temos que melhorar nosso jogo’. Isso definitivamente nos tornou uma banda melhor.”, disse.
“Era uma disputa sobre quem faria o melhor show e quem conquistaria o público. Acho que os inspirei tanto que eles disseram: ‘Temos que acabar com o Blink-182 com um álbum incrível chamado American Idiot’”, explicou.
Vale destacar que esta história é uma das muitas incluídas no recém-lançado livro de memórias de Mark Hoppus, Fahrenheit-182, no qual o baixista e vocalista reflete sobre seu diagnóstico de câncer, momentos da cultura pop e sua carreira musical de décadas.
O Blink-182 está se preparando para voltar para a estrada com o Alkaline Trio em sua turnê pelos Estados Unidos que começa no dia 28 de agosto na Flórida.
O desabafo de Mark Hoppus do Blink-182 sobre saúde mental
Mark Hoppus, baixista e vocalista do Blink-182, abriu o coração de forma comovente sobre as batalhas que enfrentou com sua saúde mental após a primeira separação da banda em 2005. Em seu recém-lançado livro de memórias, Fahrenheit-182, o músico compartilha momentos extremamente delicados de sua vida, incluindo pensamentos suicidas e uma profunda crise de identidade que se seguiu à saída de Tom DeLonge do grupo.
“Quando o Blink acabou, parecia que tudo o que eu era havia desaparecido junto”, desabafa Hoppus em um trecho divulgado pela revista People. “Eu me sentia completamente perdido. Ouvir nossas músicas em locais públicos me fazia querer sair correndo.”
Em um dos trechos mais intensos do livro, o artista revela que chegou a encontrar uma espécie de alívio na ideia do suicídio. “Comecei a pensar que, se as coisas piorassem demais, essa seria uma saída”, escreve. A virada veio quando decidiu buscar ajuda profissional: “Procurei um psiquiatra, comecei a tomar medicação e isso me deu espaço para respirar. Foi quando consegui me dizer: ‘Você está se enganando, Mark. Chega.’”
Apesar das idas e vindas do grupo – incluindo a saída definitiva de DeLonge em 2015 e o retorno triunfante em 2023 com o álbum One More Time… – Hoppus mostra que sua trajetória pessoal também foi marcada por altos e baixos.