Morte de Bob Marley completa 40 anos, mas legado continua vivo

Há quatro décadas, o mundo se despedia da voz marcante e do astro internacional Bob Marley, que morreu com apenas 36 anos vítima de um câncer. O diagnóstico de melanoma acrolentiginoso foi feito em 1977, e descoberto inicialmente debaixo de uma unha do pé, após lesão enquanto jogava futebol. Revolucionário de corpo e alma, Bob contrariou as recomendações médicas de amputar o dedo para evitar complicações. Não cedeu.

Três anos depois, em viagem a Nova York em 1980, para apresentação de dois shows no Madison Square Garden, Marley teve um mal súbito e foi socorrido a um hospital. Lá, os médicos descobriram que o câncer tinha avançado para órgãos vitais, como pulmões e fígado. E mais: a doença já acometia o cérebro daquele homem de vanguarda.
A última apresentação de Bob Marley foi em Pittsburgh, cidade na Pensilvânia, nos EUA, no dia 23 de setembro de 1980. A turnê internacional precisou ser interrompida. Marley tentou tratamento alternativo na Alemanha, mas sem sucesso.

A caminho da Jamaica, seu país natal, o estado de saúde do ídolo piorou a ponto da aeronave em que estava precisar fazer um pouso de emergência para atendimento de emergência. Bob voltou à Miami para tratar a doença. Antes de morrer, Bob teria dito ao filho Ziggy, em 11 de maio de 1981: “O dinheiro não pode comprar a vida”.

Ao lado da banda Wailers, Bob Marley contou com 13 álbuns de estúdio em vida e um disco póstumo. A coletânea Legend, lançada três anos após a morte, é o álbum de reggae mais vendido da história até hoje.

Foi dessa forma que o mundo se despediu do potente ícone do reggae trajado com espírito de protesto. E, mesmo após 40 anos de sua morte, os hinos que produziu de esperança e luta ainda ressoam pelo planeta.