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NASA anuncia descoberta de três galáxias que podem ser as mais antigas do Universo

Estudo aponta indícios de formações estelares jovens, revelando detalhes sobre o amanhecer cósmico após o Big Bang

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Créditos: depositphotos.com / claudiocaridi.libero.it2

O Telescópio Espacial James Webb (JWST) voltou a surpreender a comunidade científica ao detectar sinais de galáxias extremamente antigas, formadas apenas algumas centenas de milhões de anos após o Big Bang.

O estudo oferece pistas sobre o chamado amanhecer cósmico, período considerado crucial para a evolução das primeiras estruturas do universo.

O que a NASA revelou sobre os novos dados?

Os pesquisadores analisaram formações galácticas em altíssimos redshifts, variando entre 17 e 25, o que corresponde a observações de 350 a 100 milhões de anos após a grande explosão. O foco principal esteve na emissão de luz ultravioleta, fundamental para entender a taxa de formação estelar na época.

A amostra final apresentou seis galáxias candidatas em redshift 17 e três em redshift 25. Caso confirmadas, estas últimas poderão se tornar as estruturas mais antigas já registradas pela astronomia.

Como as galáxias foram identificadas?

O processo envolveu o estudo de “fontes dropout”, método no qual galáxias só se tornam visíveis em determinadas faixas de luz por causa do deslocamento do espectro. Para garantir confiabilidade, os cientistas usaram dois códigos de modelagem independentes, o que reforça a consistência dos resultados.

As características das galáxias primitivas

As galáxias recém-detectadas são compactas e de baixa massa, com cerca de 10 milhões de vezes a massa do Sol e idades médias de apenas 30 milhões de anos. Algumas apresentam coloração azulada, indício da possível presença de estrelas da População III, compostas basicamente de hidrogênio e hélio — as primeiras a surgir no universo.

Entre os principais destaques das descobertas estão:

  • Estruturas cósmicas muito jovens, com menos de 30 milhões de anos;
  • Massas relativamente pequenas em comparação às galáxias atuais;
  • Indícios de formação estelar intensa em pouco tempo;
  • Potenciais sinais de estrelas da População III;
  • Possível registro da galáxia mais antiga já identificada.

Por que a descoberta é importante?

Segundo os cientistas, a análise dessas galáxias iniciais poderá esclarecer como se deu a formação das primeiras estrelas e estruturas cósmicas. O estudo também abre caminho para entender melhor a química primordial do universo e os processos que moldaram sua evolução.

À medida que os dados do James Webb passam por revisões mais detalhadas, novas respostas sobre o início do cosmos devem surgir, marcando um avanço histórico na astronomia moderna.