O planeta Terra está próximo da extinção em massa e poucos perceberam, alertam cientistas - Super Rádio Tupi
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O planeta Terra está próximo da extinção em massa e poucos perceberam, alertam cientistas

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Essas duas palavras existem e TODAS as línguas
Só duas palavras são realmente universais - Créditos: depositphotos.com / FrameAngel

O planeta Terra, ao longo de seus mais de 4,5 bilhões de anos, já passou por diversas transformações significativas. Entre elas, destacam-se os eventos de extinção em massa, que são períodos em que um grande número de espécies desaparece em um curto espaço de tempo. Até hoje, cinco desses eventos foram identificados, sendo o mais famoso deles o que resultou na extinção dos dinossauros.

O desaparecimento dos dinossauros, ocorrido há cerca de 65 milhões de anos, foi desencadeado pelo impacto de um meteoro na região que hoje conhecemos como Península de Yucatán, no México. Esse evento levou à extinção de aproximadamente 80% das espécies da época. No entanto, o que muitos não sabem é que estamos possivelmente vivenciando uma sexta extinção em massa, desta vez impulsionada por atividades humanas.

Quais foram as extinções em massa do planeta Terra?

Os cientistas identificaram cinco grandes extinções em massa antes da atual. A primeira ocorreu entre os períodos Ordoviciano e Siluriano, há cerca de 440 milhões de anos, quando a vida era predominantemente aquática. A segunda extinção aconteceu no período Devoniano, há 390 milhões de anos, e ainda é objeto de debate quanto às suas causas.

A terceira extinção, conhecida como “A Grande Morte“, ocorreu no período Permiano, há 250 milhões de anos, e é considerada a mais devastadora, com a extinção de mais de 95% das espécies. O quarto evento, no período Triássico, foi marcado pela separação da Pangeia e o aumento do dióxido de carbono, resultando na morte de 75% das espécies. Finalmente, o quinto evento, que eliminou os dinossauros, ocorreu no período Cretáceo.

Estamos vivendo uma sexta extinção em massa?

Especialistas alertam que a atual taxa de extinção de espécies é alarmante. Enquanto o ritmo natural de extinção é de 0,1 a 1 espécie por 10 mil a cada 100 anos, atualmente, cerca de 27 mil espécies estão desaparecendo anualmente. Essa aceleração é atribuída principalmente às atividades humanas, como desmatamento, poluição e mudanças climáticas.

O impacto humano sobre o meio ambiente tem sido comparado ao de um asteroide, causando desequilíbrios ecológicos significativos. A destruição de habitats naturais, a exploração excessiva de recursos e a introdução de espécies invasoras são alguns dos fatores que contribuem para essa crise.

O planeta Terra está próximo da extinção em massa e poucos perceberam, alertam cientistas
Crise ambiental (Créditos: depositphotos.com / satur73)

Como a ação humana contribui para a extinção?

A Revolução Industrial marcou o início de uma exploração intensiva dos recursos naturais, sem a devida preocupação com a sustentabilidade. O desmatamento, especialmente em regiões como a Amazônia, ameaça milhares de espécies, enquanto a poluição e as mudanças climáticas alteram drasticamente os ecossistemas.

  • Desmatamento: A remoção de florestas para agricultura e urbanização destrói habitats essenciais.
  • Poluição: Substâncias tóxicas afetam a saúde de inúmeras espécies.
  • Mudanças Climáticas: O aquecimento global altera padrões climáticos e ecossistemas.
  • Pesca Predatória: A exploração excessiva dos oceanos ameaça a biodiversidade marinha.

Essas ações resultam em um efeito cascata, onde a extinção de uma espécie pode levar ao colapso de ecossistemas inteiros, afetando a cadeia alimentar e a biodiversidade global.

Qual é o futuro da biodiversidade no planeta Terra?

Embora a situação atual seja preocupante, há esforços em andamento para mitigar os impactos das atividades humanas sobre o meio ambiente. Iniciativas de conservação, políticas de proteção ambiental e a conscientização global são passos importantes para preservar a biodiversidade.

É crucial que a humanidade reconheça seu papel na preservação do planeta e adote práticas sustentáveis para garantir um futuro equilibrado para todas as formas de vida. A história das extinções em massa nos ensina que a vida na Terra é resiliente, mas também vulnerável às mudanças drásticas.