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O retorno triunfal da alta-costura sob o olhar inovador de Demna Gvasalia!
A Balenciaga voltou à alta-costura e você precisa entender o impacto!
O retorno da Balenciaga ao cenário da alta-costura em Paris, em 2021, marcou um importante capítulo na história da moda. Após décadas afastada desse circuito exclusivo, a grife ressurgiu nas passarelas sob a liderança criativa de Demna Gvasalia. O estilista, natural da Geórgia, assumiu o comando da marca em 2015, trazendo consigo uma visão ousada que mesclava elementos urbanos com a tradição da maison fundada por Cristóbal Balenciaga.
Nessa reestreia, a Balenciaga causou forte impacto ao repensar a linguagem da alta-costura, aproximando-a dos códigos das ruas. A presença de personalidades marcantes e figuras polêmicas nas passarelas e na plateia ajudou a amplificar a repercussão do desfile, consolidando a marca como uma das referências inovadoras no universo fashion de 2025.
Por que a Balenciaga ficou tanto tempo longe da alta-costura?
O afastamento da Balenciaga da alta-costura remonta ao fechamento do ateliê original, em 1968, pouco após a aposentadoria de seu fundador. Durante décadas, a marca concentrou-se em prêt-à-porter e acessórios, mantendo seu prestígio, mas sem participar das semanas de moda de alta-costura de Paris. A retomada desse espaço foi cuidadosamente planejada para homenagear a herança de Cristóbal Balenciaga, caracterizada por cortes precisos, silhuetas esculturais e experimentações com volumes.
Ao longo desse período, a Balenciaga reinventou sua imagem diversas vezes, sempre ancorada na integração entre arte e moda. A entrada de Demna Gvasalia foi fundamental para romper antigas barreiras e reposicionar a marca, desafiando padrões e misturando o espírito da rua ao refinamento da alta-costura.

Como a direção criativa de Demna Gvasalia transformou a Balenciaga?
A chegada de Demna Gvasalia marcou uma virada definitiva para a Balenciaga. O estilista introduziu referências nada convencionais, empregando tecidos inusitados e volumes acentuados, além de apostar em uma estética que dialoga com a cultura jovem e contemporânea. Sob seu comando, a grife ampliou o repertório de peças icônicas, como o trench coat oversized, além de consolidar o uso recorrente de cores sóbrias, como preto e bege, acompanhadas de tons vibrantes em algumas coleções.
O trabalho de Gvasalia também foi reconhecido pela capacidade de revisitar o legado de Balenciaga, utilizando elementos históricos como cortes arquitetônicos e roupas com apelo escultural. Essa mistura de passado e presente tornou-se uma das principais assinaturas da grife desde então.
Quais foram os destaques do último desfile de Demna para a Balenciaga?
A última apresentação de Demna Gvasalia à frente da Balenciaga serviu como uma espécie de retrospectiva de sua passagem pela casa. O desfile reuniu figuras influentes e celebridades envolvidas em momentos emblemáticos da marca, entre elas Kim Kardashian, Naomi Campbell, Isabelle Hupert e a artista plástica Eliza Douglas, musa recorrente do estilista.
- Kim Kardashian: desfilou com um slip dress bege e casaco de pele na mesma tonalidade, reforçando o minimalismo sofisticado.
- Naomi Campbell: usou um vestido longo preto de paetês, com decote tomara que caia, ecoando o glamour clássico da alta-costura.
- Isabelle Hupert: optou por calça e blusa de gola alta pretas, destacando uma abordagem mais sóbria.
- Eliza Douglas: encerrou o desfile em um vestido longo de renda vazada, com saia estruturada e dorso ajustado, reinterpretando códigos tradicionais da maison.
Entre os convidados, estavam também brasileiras de destaque, como Lívia Nunes e Gkay, que escolheram looks assinados especialmente para a ocasião. Essas presenças contribuíram para a notoriedade do evento e demonstraram o alcance global da Balenciaga no cenário atual.
O que esperar do futuro da Balenciaga e da Gucci após as mudanças de direção?
Com a saída de Demna Gvasalia da Balenciaga e sua chegada à Gucci, o mercado aguarda novos rumos criativos nas duas casas de moda do grupo Kering. Para a Balenciaga, a nomeação de Pierpaolo Piccioli promete manter o compromisso com o experimentalismo ao mesmo tempo em que valoriza o legado original da marca. Já a Gucci, sob o comando de Demna, deve explorar possibilidades que transitam entre tradição e inovação, ampliando os horizontes da marca no cenário internacional.
Essas movimentações reforçam a dinâmica do universo da moda, em constante transformação, e alimentam expectativas para as próximas coleções, que deverão continuar a desafiar o equilíbrio entre história e contemporaneidade.