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Os Roses pode mudar a forma como você enxerga o casamento
Novo filme de Benedict Cumberbatch expõe dilemas da vida a dois
Em 2025, o panorama cinematográfico viu um ressurgimento das comédias, com títulos de destaque durante o verão, incluindo “Friendship“, “The Naked Gun” e “Freakier Friday“. Entre as produções mais aguardadas está “Os Roses: Até Que A Morte os Separe”, uma releitura solta da icônica sátira de 1989, “The War of the Roses”. Este novo filme utiliza elementos de humor e drama para explorar temáticas sobre os desafios do casamento.
Protagonizado por Benedict Cumberbatch e Olivia Colman, “Os Roses: Até Que A Morte os Separe” oferece uma visão provocante sobre a monotonia conjugal, apresentando Theo e Ivy Rose, um casal que enfrenta dilemas profissionais e pessoais. Com direção de Jay Roach, o filme marca um retorno à forma do diretor, contando também com atuações memoráveis de Andy Samberg e Kate McKinnon, que proporcionam alívio cômico essencial em meio à seriedade do enredo.
O que “Os Roses: Até Que A Morte os Separe” revela sobre as dinâmicas conjugais?
“Os Roses: Até Que A Morte os Separe” mergulha na complexidade dos relacionamentos de longa data. Theo e Ivy, apesar de casados há mais de uma década e com filhos, encontram-se em uma encruzilhada após Theo perder seu emprego como arquiteto. O filme destaca as tensões que emergem quando as expectativas pessoais e profissionais não são realizadas, questionando até que ponto um casal pode permanecer unido sem alcançar o sucesso desejado.
Ao lado do casal principal, Barry e Amy, interpretados por Samberg e McKinnon, representam um contraste fascinante. Enquanto Theo e Ivy enfrentam suas frustrações diretamente, Barry e Amy mantêm uma fachada de felicidade mesmo em meio a conflitos silenciosos. A interação entre esses dois casais fornece um pano de fundo rico para explorar as nuances do casamento e as diferentes formas de lidar com desafios.
Como a comédia se entrelaça com o drama em “Os Roses: Até Que A Morte os Separe”?
A comédia em “Os Roses: Até Que A Morte os Separe” é usada de forma inteligente para equilibrar momentos mais tensos e dramáticos. Através de piadas e situações inesperadas, o filme traz leveza a temas pesados, tornando a experiência mais acessível ao público. Samberg e McKinnon, embora secundários, são cruciais para proporcionar essas pausas cômicas, e suas performances espontâneas elevam a narrativa ao introduzir um humor peculiar e genuíno.
A performance de McKinnon e Samberg brilha especialmente em cenas memoráveis, como a passagem no estande de tiro que destaca suas habilidades em dominar uma sequência humorística. Apesar das ações moralmente questionáveis dos personagens principais, o filme pede aos espectadores que desenvolvam empatia por eles, uma tarefa que se torna mais fácil devido ao alívio cômico providenciado pelos amigos americanos do casal.
Quais discussões “Os Roses: Até Que A Morte os Separe” levanta sobre a vida conjugal?
“Os Roses: Até Que A Morte os Separe” desafia os espectadores a considerar o verdadeiro significado de um relacionamento bem-sucedido. Ao comparar o casamento de Theo e Ivy com o de Barry e Amy, o filme propõe reflexões sobre a importância de aceitar as imperfeições no parceiro. As diferenças culturais entre os casais britânico e americano adicionam uma camada adicional de sátira, examinando como valores distintos podem influenciar a estabilidade conjugal.
Em suma, “Os Roses: Até Que A Morte os Separe” vai além de um simples remake ao se estabelecer como uma comédia dramática que oferece insights sobre a vida conjugal contemporânea, amparada por performances sólidas e momentos de genuína hilaridade. O filme, ao explorar temas como fracasso profissional, expectativas irreais e a importância de manter-se fiel à própria identidade no casamento, se mostra relevante para o público moderno.