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Psicóloga analisa caso entre Johnny Depp e Amber Heard

De acordo com a especialista Maria Rafart, julgamento tem mostrado casos de agressões mútuas do ex-casal

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Johnny Depp e Amber Heard
Psicóloga analisa caso entre Johnny Depp e Amber Heard (Foto: Divulgação)

 

O processo por difamação movido pelo astro de “Piratas do Caribe”, Johnny Depp, contra a ex-mulher, a atriz Amber Heard, vem ganhando grande repercussão nas últimas semanas. De acordo com a psicóloga Maria Rafart, o julgamento tem mostrado casos de agressões mútuas do ex-casal. “É muito difícil atribuir a um ou a outro a razão ou a responsabilidade no caso Deep-Amber, tanto que a batalha judicial se arrasta há muito tempo. Assim sendo, suponho duas hipóteses: uma, que ambos possam ser potencialmente violentos desde o início. Outra hipótese pode ser que um deles, antes passivo, se tornou agressivo também”, comenta Rafart.

A psicóloga explica que nem sempre a toxicidade de um relacionamento afetivo pode ser debitada a apenas um dos membros do casal. “Aliás, é muito frequente observar que a mistura tóxica de duas pessoas pode resultar num terceiro elemento, muito mais explosivo e destrutivo do que somente um dos dois se comportar de forma tóxica. Nestes casos, a terapia de casal pode ser muito benéfica: com a mediação de um psicólogo, cada um pode reconhecer a sua parcela de contribuição para o estado tóxico da relação, e mudar seus comportamentos para resultar numa relação mais positiva e propositiva”.

Maria Rafart diz que em relações abusivas, pode acontecer que o cônjuge inicialmente abusado, que não tinha características violentas, se torne também alguém violento e abusivo. “O cônjuge abusado, numa relação cronicamente abusiva, pode utilizar de manobras agressivas inicialmente para se defender – e mais tarde, numa espécie de contaminação psicológica, ambos passam a se agredir mutuamente. É inicialmente uma manobra para se defender, mas pode se tornar uma estratégia que resulta em ofensas mútuas e constantes. É como se alguém que era passivo, às vezes se deslocasse para o polo agressivo da relação”, esclarece a profissional.

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