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Qual é o feminino de ‘hipopótamo’?

Você sabia? “Hipopótama” não existe — e a gramática explica o motivo

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Qual é o feminino de hipopótamo?
Hipopótamo - Créditos: depositphotos.com / diegograndi

Na língua portuguesa, é comum pensar que basta trocar a terminação “o” por “a” para formar o feminino de um nome, mas essa regra não se aplica a todos os casos, especialmente aos nomes de animais. Um erro frequente é o uso de “hipopótama”, termo não reconhecido oficialmente, sendo correto dizer “o hipopótamo-fêmea” para o animal do sexo feminino.

Por que não devemos usar o termo “hipopótama”?

O termo “hipopótama” não é reconhecido por nenhum dicionário ou norma oficial da língua portuguesa, apesar de muitas pessoas aplicarem a regra geral de formação do feminino de forma automática. A tentativa de adaptar termos como “hipopótamo” ao modelo masculino/feminino gera formas inexistentes, como “hipopótama” ou “rinoceronta”.

A confusão se deve à existência dos chamados nomes epicenos, uma particularidade da nossa gramática para os nomes de animais. Nessas situações, usa-se “macho” ou “fêmea” junto ao nome original para diferenciar o sexo, mantendo a palavra “hipopótamo” invariável.

Como funciona a classificação dos nomes de animais em relação ao gênero?

Os nomes de animais são classificados em dois grandes grupos: os biformes e os epicenos. Os biformes apresentam formas diferentes para masculino e feminino, enquanto os epicenos mantêm uma única forma gramatical, definindo o sexo por meio de um termo adicional.

Veja alguns exemplos comuns dessa classificação, que ajudam a ilustrar como as regras variam conforme o nome do animal:

  • Biformes: gato/gata, leão/leoa, cavalo/égua
  • Epicenos: hipopótamo (macho/fêmea), jacaré (macho/fêmea), cobra (macho/fêmea)
Qual é o feminino de 'hipopótamo'?
O feminino de hipopótamo – Créditos: depositphotos.com / FOTO4440

Existe uma lógica por trás dessas regras gramaticais?

A existência de epicenos evidencia a lógica interna da língua portuguesa, mostrando que, mesmo diante de exceções, há um padrão a ser seguido. Compreender essas nuances facilita o uso correto e enriquecer o domínio do idioma.

Essa estrutura ajuda a demonstrar a riqueza e a complexidade da língua, revelando que suas peculiaridades são parte importante da sua beleza e evolução constante.

  • O hipopótamo é um dos maiores mamíferos semiaquáticos e um exemplo de como as regras de gênero podem ser não intuitivas.
  • As fêmeas de hipopótamos são conhecidas por serem protetoras com suas crias, mesmo que o termo “hipopótamo” permaneça invariável no feminino.

A riqueza da língua portuguesa vai muito além da simples troca de letras, e compreender as exceções, como no caso dos nomes epicenos, é fundamental para uma comunicação correta e valorização do idioma.

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