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Qual o plural de vírus?
O plural invariável que muita gente usa errado (75)
Uma das curiosidades intrigantes da língua portuguesa reside na forma como tratamos o plural de algumas palavras de origem estrangeira, como o termo “vírus”, que mantém a mesma forma tanto no singular quanto no plural. Essa peculiaridade pode causar confusão, mas tem origem na história e evolução do idioma.
Por que o plural de “vírus” não muda no português?
A palavra “vírus” vem do latim, onde significava “veneno” ou “fluido venenoso”. No português, é classificada como um substantivo invariável, ou seja, não muda quando usada no plural.
Isso acontece porque substantivos latinos terminados em “-us” frequentemente mantêm essa estrutura original ao serem incorporados à nossa língua, permanecendo iguais no plural.
Como algumas palavras mantiveram a forma invariável em português
O português possui regras gramaticais que, na maioria dos casos, são seguidas, mas há exceções interessantes. Certos substantivos, como “vírus”, “lápis”, “ônibus” e “tórax”, não mudam sua terminação para o plural devido a fatores históricos e etimológicos.
A invariabilidade desses termos geralmente ocorre em palavras de origem estrangeira ou de uso frequente, tornando a forma invariável mais prática na comunicação cotidiana.
Quais palavras invariáveis merecem destaque?
Além de facilitar a comunicação e enriquecer o conhecimento do idioma, entender as palavras invariáveis pode ser útil em redações e provas. Para exemplificar, veja alguns dos principais casos de substantivos invariáveis do português:
- Lápis – usado para escrever e desenhar, mantém a forma “lápis” no plural.
- Tórax – parte do corpo relacionada à caixa torácica, invariável no plural.
- Ônibus – derivado do latim “omnibus”, utilizado no singular e plural sem alteração.

Como a adaptação de palavras estrangeiras influencia a língua portuguesa
A incorporação de termos de outras línguas é um fenômeno natural em muitos idiomas, incluindo o português. Várias palavras do nosso dia a dia, como “ônibus”, têm raízes em línguas estrangeiras e passaram a ser usadas de forma invariável.
Esse processo demonstra como o idioma está em constante evolução, adaptando-se para tornar o uso mais simples e eficiente, ao mesmo tempo em que conserva traços históricos e culturais.