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Quem sofre dessa doença tem risco maior de Alzheimer
Saiba como identificar e cuidar dessa condição para evitar danos futuros.
Pesquisas recentes indicam que o vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1), responsável pelo herpes labial, pode influenciar o desenvolvimento do mal de Alzheimer.
Assim, a reativação desse vírus pode provocar processos inflamatórios no cérebro, causando degeneração neuronal e o acúmulo de placas beta-amiloides, marcas típicas da doença.
Como os estudos laboratoriais ajudam a entender essa conexão?
Cientistas da Tufts University utilizaram minicérebros cultivados em laboratório para estudar os efeitos do HSV-1. Eles infectaram esses tecidos com o vírus e simularam lesões cerebrais, observando uma resposta inflamatória intensa e a formação de proteínas beta-amiloides.
Por outro lado, tecidos não infectados apresentaram inflamação leve e recuperação rápida, reforçando a ligação entre HSV-1 e Alzheimer.
Por que o HSV-1 é um risco maior para algumas pessoas?
O HSV-1 está presente na maioria das pessoas acima de 60 anos, porém, geralmente permanece inativo. Ele pode ser reativado por traumas ou baixa imunidade, especialmente em indivíduos com o gene APOE4, que já têm maior predisposição ao Alzheimer.
Então, a reativação do HSV-1 pode aumentar significativamente o risco da doença em cérebros mais velhos.

Quais são os efeitos dos antivirais no risco de Alzheimer?
Estudos populacionais sugerem que pessoas infectadas pelo HSV-1 têm maior chance de desenvolver Alzheimer. Porém, o uso de medicamentos antivirais mostrou reduzir esse risco.
Indivíduos que trataram herpes com antivirais apresentaram menor probabilidade de desenvolver demência, indicando um possível efeito protetor desses tratamentos.
Quais implicações essas descobertas trazem para o futuro da prevenção ao Alzheimer?
Essas pesquisas ressaltam a importância de considerar infecções virais como fator de risco para Alzheimer. Assim, a prevenção deve incluir o manejo do HSV-1 latente, especialmente em idosos e pessoas com histórico de lesões cerebrais.
Então, tratamentos antivirais podem abrir novas possibilidades para reduzir a incidência da doença e oferecer esperança na luta contra essa condição debilitante.