Rafael Portugal explica ação contra ‘Faraó dos Bitcoins’: ‘Não perdi nada’

Rafael Portugal explica ação contra ‘Faraó dos Bitcoins’: ‘Não perdi nada’ (Foto: Divulgação/ Instagram)

O humorista Rafael Portugal revelou nas redes sociais na noite desta sexta-feira (22), que não foi lesado pela GAs Consultoria Bitcoin. “Passando pra tranquilizar todo mundo que tá me mandando mensagem, obrigado pelo carinho, NAMORAL. Eu não PERDI, não fui lesado em nenhum momento e tudo será resolvido”, publicou.

Veja:

 

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A empresa pertence ao “Faraó dos Bitcoins”, Glaidson dos Santos, preso acusado de ser responsável por um esquema ilegal no investimento em criptomoedas. Uma decisão da Justiça no dia 28 de setembro, determinou o arresto de 1,4 milhão nas contas da GAS. De acordo com o Tribunal de Justiça, além do montante investido (R$ 1,12 milhão), o valor do arresto pode cobrir juros, correção monetária e custos judiciais. O valor ainda não foi pago ao casal.

“Assim como milhares de outros clientes, nós dois tínhamos diversos contratos com a GAS, justamente por acreditar que a empresa investia de verdade em criptomoedas. Confiamos nas pessoas que nos apresentaram à empresa como uma possibilidade de investimento e assim fizemos”, explicou a mulher de Rafael, Vanelli Portugal, ao site g1.

O processo do casal teve início no dia 21 de setembro e tramita na 2ª Vara Cível de Campo Grande, na Zona Oeste da capital fluminense. Segundo a decisão, o casal aderiou a contratos com os administradores da empresa com o objetivo de aplicar no mercado financeiro de moedas criptografadas, como bitcoins e altcoins.

O casal afirmou ainda que ficaram surpresos com as informações a respeito de uma operação da Polícia Federal que desvendou o perfil das empresas como sendo pirâmides financeiras. “Não houve qualquer tipo de estranhamento da nossa parte com relação ao trabalho da GAS, porque sempre recebemos todos os pagamentos devidos desde o primeiro contrato. Prova disso é que demoramos a distribuir o processo judicial, o que só ocorreu por decisão exclusiva do escritório Gomes & Raner Advogados, que representa nossos interesses”, contou Vanelli.

A defesa do casal afirmou que os réus não honraram com os contratos firmados e nem devolveram o montante investido e pagamento de outros danos materiais. “Diante de tais fatos, pugna pela rescisão dos contratos e indenização por danos materiais, bem como arresto cautelar para garantir a efetividade do processo. Pelo que se depreende, o arresto cautelar deve ser DEFERIDO, pois os fatos narrados são notórios, assim como a possibilidade de dilapidação do patrimônio da empresa e dos sócios”, informou a decisão.

A decisão menciona Glaidson Acácio, que está preso, Mirelis Zerpa, mulher dele, que segue foragida e procurada pela Interpol. De acordo com a defesa, os responsáveis pelo negócio assinaram notas promissórias como garantia de retorno do montante investido, o que configura uma aparente credibilidade ao negócio.

Glaidson foi preso na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no dia 30 de agosto, em uma mansão.