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Rennan da Penha fala sobre prisão: “Quando estamos naquele lugar, a esperança meio que morre”

DJ participou do programa "Conversa com Bial" e contou o que viveu na cadeia

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Foto: Reprodução

O DJ Rennan da Penha, um dos idealizadores do “Baile da Gaiola” concedeu sua primeira entrevista após sair da cadeia. Ele participou do Conversa com Bial, da Rede Globo e deu detalhes sobre a prisão. Rennan foi condenado em segunda instância a seis anos e oito meses por associação ao tráfico. Mas, há um mês ele foi beneficiado pela decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e foi libertado de Bangu 2.

Para Biel, Rennan contou que não sabia que algumas atitudes suas complicariam a sua vida: “Foi um erro meu postar uma foto com uma réplica de fuzil feito de madeira com fita isolante no Carnaval de 2014. Peguei uma arma de um garotinho e tirei uma foto. Primeiramente fui acusado de ser olheiro do tráfico, que monitora a passagem da polícia na comunidade. Postei que o Caveirão estava entrando. Fui na vibe de avisar a comunidade e não sabia que ia dar tanto problema”, escreveu.

Sobre a prisão, Rennan contou que o sistema carcerário é muito precário e em uma cela para dois, eles colocam seis, sete detentos o que tornava a situação ainda mais desconfortável. O DJ revelou também que temia por sua carreira: “Agora viajei para o Egito, México, alguns países, ia fazer turnê na Europa, Estados Unidos. Do nada, tiraram tudo de mim. O que aconteceu poderia ter acabado não só com minha vida, mas com a minha carreira por completo. Tenho 11 anos de funk, lutei muito para chegar onde cheguei”, explicou.

Sobre perder a sensação de liberdade o artista afirmou: “Quando a gente tá naquele lugar ali, a esperança meio que morre. As coisas mais simples são as que fazem mais falta. Queria comer uma rabada com agrião, pensava: ‘o baile está pegando fogo e eu estou aqui'”.

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