Entretenimento
Repórter da Globo fala ‘nome morto’ de mulher trans e é corrigido ao vivo
Apresentador precisou corrigir o repórter
A edição de segunda-feira do telejornal exibido pela TV Bahia ganhou repercussão após o repórter Carlos Augusto mencionar o nome de batismo de uma mulher trans assassinada no interior do estado. Durante a transmissão, o apresentador Ricardo Ishmael interveio imediatamente, chamando atenção para a forma correta de se referir à vítima e gerando ampla discussão nas redes sociais.
O caso diz respeito à morte de Rhianna, de 18 anos. O motorista Sérgio Henrique Lima dos Santos, de 19, admitiu o homicídio cometido no trajeto entre Luís Eduardo Magalhães e Barreiras. Ele deixou o corpo na delegacia e acabou liberado após alegar legítima defesa, enquanto a polícia segue apurando os fatos. Na fala ao vivo, o repórter destacou que ela era conhecida “pelo prenome de Rhianna”.
Do estúdio, Ricardo Ishmael reforçou a importância do nome social, afirmando: “A gente se refere a ela pelo nome social, Rhianna”. Em seguida, destacou que o uso do nome morto constitui uma forma de violência simbólica contra pessoas trans.
O apresentador ainda questionou o procedimento policial, dizendo: “É esse o praxe, o protocolo?”. Nas redes, internautas elogiaram a postura dele, defendendo que “transfobia não é para ser normalizada”.
Hoje é dia de parabenizar Ricardo Ismael, jornalista baiano que fez o papel de informar e corrigiu ao vivo o repórter que chamou a jovem trans assassinada pelo seu nome de batismo pic.twitter.com/i1Oz9K2H0m
— Lhuis Mattos (@Lhuismattos) December 10, 2025